Como os gatos se tornaram símbolos de cura, conforto e afeto?
Os felinos tomaram a internet, conquistaram a economia e estão cada vez mais presentes na casa das pessoas
Como não se derreter completamente com vídeos de gatinhos na Internet? Já foi-se a época em que gatos eram vistos como antipáticos e nada carinhosos. A prova disso é que 15% do tráfego da Internet é movimentado pelos felinos. Além disso, vários são os artistas famosos que contam com a companhia dos gatos em casa. Entre eles: Carolina Dieckmann, Marina Ruy Barbosa, Jão, Taylor Swift, Ed Sheeran, Ellie Goulding e Mark Ruffalo.
Estudos sobre os gatos
O documentário da Netflix, 'Dentro da Mente de Um Gato', mostra que os cientistas estão passando a estudar mais o comportamento dos felinos, para desfazer medos e preconceitos que as pessoas têm em relação aos peludinhos.
Dentre algumas dessas pesquisas, um estudo revelou que o ronronado dos gatos tem a capacidade de curar. Uma publicação da BBC mostrou que a vibração do ronronado do gato varia de 20 Hertz a 150 Hertz. Este é um jeito de ele se acalmar depois de um episódio de estresse. "Os ronronados à frequência de 25 a 100 Hertz correspondem às frequências estabelecidas de cura na medicina terapêutica para humanos. O osso, no caso, corresponde a 25-50Hz. Já a pele e os tecidos mais finos, a 100Hz, de acordo com os pesquisadores", conta o veterinário e CEO da Sociedade Humanitária de São Diego, Gary Weitzman, ao veículo.
Economia
Não é só no âmbito da saúde que os gatos ajudam, pois, estão por todo o canto quando o assunto é negócio. O Japão, por exemplo, sempre enxergou o felino de forma sagrada. O fenômeno, que ganhou o nome de catnomics (gatonomia, em tradução literal), tem planos para movimentar R$ 853 bilhões em 2024, segundo o jornal 'O Globo'.
No Brasil, as cafeterias que juntam bebidas, comidinhas e gatos - que, muitas vezes, estão para a adoção - já são uma sensação e vão além de São Paulo e Rio de Janeiro. Há espaços deste tipo em Sorocaba, Brasília, Curitiba e muitas outras cidades.