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Conheça Bello, o primeiro cão de tribunal do Brasil, e entenda o trabalho do bicho

Da raça bernese, Bello ajuda crianças e adolescentes a se sentirem mais acolhidos em fórum no Paraná

5 jun 2024 - 13h55
(atualizado às 13h59)
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Resumo
O Tribunal de Justiça do Estado do Paraná (TJPR) implantou em parceria com o Instituto Brasileiro de Educação e Terapia Assistida por Animais (Ibetaa) o primeiro cão de assistência judiciária do Brasil, visando auxiliar na proteção às crianças e adolescentes vítimas de violência.
O cão atua desde julho de 2023, como instrumento terapêutico na rede de proteção às crianças e adolescentes vítimas de violência
O cão atua desde julho de 2023, como instrumento terapêutico na rede de proteção às crianças e adolescentes vítimas de violência
Foto: Divulgação/TJPR

O projeto apresentado pelo Tribunal de Justiça do Estado do Paraná (TJPR), em parceria com o Instituto Brasileiro de Educação e Terapia Assistida por Animais (Ibetaa), fez do bernese Bello o primeiro cão de assistência judiciária do Brasil. 

De acordo com TJPR, o cão atua desde julho de 2023, como instrumento terapêutico na rede de proteção às crianças e adolescentes vítimas de violência: psicológica, física, abuso sexual ou abandono. O cão Bello ainda colabora para que elas sejam assistidas e tenham um melhor acolhimento nos atendimentos realizados pela equipe técnica do fórum. 

A figura do cão de assistência judiciária existe nos Estados Unidos há 30 anos, mas no Brasil a iniciativa é inédita. A juíza da 1ª Vara da Infância e Juventude da Comarca de Londrina, Camila Tereza Gutzlaff Cardoso, acredita que o animal diminui o estresse, a angústia e faz com que as crianças e adolescentes se sintam mais confortáveis no ambiente.

“O ambiente forense não é um ambiente agradável para uma criança ou adolescente [...] Através da aproximação com o cachorro, eles podem se soltar um pouco mais”, explica. 

Como parte da equipe do fórum, o cachorro tem um papel fundamental como facilitador na criação de um vínculo entre a equipe de psicólogos do TJPR e os pacientes. “O cão é a ponte entre o profissional e a criança, vai aproximá-los. Ele será um suporte emocional para a criança”, diz o fundador e diretor do Ibetaa, Carlos Pires. 

Além de Bello, os cães Snow, da raça samoieda, e a dálmata Teela também fazem parte da equipe do Tribunal. 

Foto: Divulgação/TJPR

“Não é qualquer cão que pode atuar dessa forma. O animal passa por testes de comportamento para saber se tem o perfil. Depois, outros testes para saber se ele vai dar conta. Não é só porque o cachorro é bonzinho que ele vai virar um cão de assistência judiciária”, salientou Carlos Pires.

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Fonte: Redação Terra Você
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