Você está sorrindo da maneira errada para o seu gato
Estudo mostra que gatos conseguem se comunicar com humanos através do sorriso felino, demonstrando receptividade e sintonia com seus donos.
Gatos têm a reputação de serem distantes (e fofinhos), mas se você e seu amigo felino não estão criando um laço, talvez você só não esteja falando a língua dele. Não se preocupe — uma pesquisa de 2020 mostrou que não é tão difícil. Você só precisa sorrir mais para eles. Não do jeito humano, mostrando os dentes, mas do jeito dos gatos, estreitando os olhos e piscando lentamente.
Ao observar interações entre gatos e humanos, os cientistas confirmaram que essa expressão faz com que os gatos – tanto conhecidos quanto estranhos – se aproximem e fiquem mais receptivos aos humanos.
"Como alguém que estudou comportamento animal e também é dona de gatos, é ótimo poder mostrar que gatos e humanos podem se comunicar dessa forma", disse Karen McComb, psicóloga da Universidade de Sussex, em uma declaração de 2020. "É algo que muitos donos de gatos já suspeitavam, então é emocionante ter encontrado evidências para isso."
Se você já passou algum tempo perto de gatos, provavelmente já viu a expressão facial deles com 'olhos parcialmente fechados', acompanhada de piscadas lentas. Isso é semelhante a como os olhos humanos se estreitam ao sorrir e geralmente ocorre quando o gato está relaxado e contente. Essa expressão é interpretada como uma espécie de sorriso felino.
Cães podem ser muito mais demonstrativos do que os gatos, mas essa notícia não é surpresa para os amantes de gatos. Pesquisas nos últimos anos mostraram que nossos amigos felinos estão muito mais sintonizados com seus companheiros humanos do que se supunha anteriormente, e que compará-los a cães é um desserviço.
Gatos, por exemplo, respondem da mesma forma a humanos que são receptivos a eles – então, se você acha que os gatos são indiferentes, isso pode ser um problema seu, e não do gatinho. Da mesma forma, os gatos ecoam as características de personalidade dos humanos com quem vivem – isso pode estar relacionado ao fato de que eles parecem perceber quando seus donos estão tristes. Eles também conseguem reconhecer seus nomes (embora escolham ignorá-los muitas vezes). E os laços deles com seus humanos são surpreendentemente profundos.
Assista ao vídeo com o comentário de André Forastieri.
(*) André Forastieri é jornalista, empreendedor, Top Voice LinkedIn e fundador da plataforma Homework. Se você curtiu esse vídeo e quer receber conteúdos exclusivos, assine sua newsletter aqui, é grátis: andreforastieri.com.br.