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Relacionamento aberto: especialista explica o que é a não-monogamia

Esse tipo de relação surge da decisão consensual de um casal de se envolver com outras pessoas; entenda melhor

18 jan 2023 - 16h15
(atualizado em 23/1/2023 às 09h56)
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O Big Brother Brasil 23 já começou! O reality show é responsável por colocar diversos assuntos em pauta na vida dos brasileiros, entre eles o relacionamento aberto. Isso porque Aline Wirley e Fred Nicácio, participantes do grupo Camarote, são não-monogâmicos e estão abertos a ficar com outras pessoas no programa.

E diferentemente do que muita gente pensa, esse tipo de relação exige muita responsabilidade e conversa. Para desmistificar melhor o assunto, convidamos o psicólogo e especialista em relacionamentos Alexander Bez, para responder uma série de dúvidas frequentes sobre o assunto. Confira a seguir!

Como funciona o relacionamento aberto?

Segundo o especialista, uma dos pontos cruciais acerca do relacionamento aberto são os "contratos psicoemocionais". Essas são as regras que casais estabelecem sobre o que é permitido ou não em seu combinado. Além disso, existem outros aspectos pouco explorados como a traição. E sim, ela existe!

Tudo depende do que foi estabelecido pelo casal quando houve a abertura do relacionamento, mas há regras em comum entre todos que adotam essa forma de se relacionar. "Contatos íntimos-sexuais sem proteção não são permitidos, uma vez que expõe a relação ao perigo de ISTs. Vale também ressaltar de que não são todos os membros do casal, que aderem a uma relação aberta. Um dos dois pode aderir, enquanto a outra parte prefere não aderir", explica Alexander.

Funciona para todo mundo?

O mundo dos relacionamentos é extremamente amplo e complexo. Então o que pode funcionar para uns, pode não funcionar para outros. "Para aderir em uma relação aberta, tem que haver uma pré-disposição psicossexual, desprovida de ciúmes e também de curiosidade sobre o que se faz com a outra pessoa", comenta.

Alexander Bez explica também que o relacionamento aberto vai muito além da monogamia envolvida. A adoção dessa forma de se relacionar pode ter a ver com a curiosidade e entendimento dos próprios sentimentos. Assim como existem aqueles que, quando estão em um relacionamento, não sentem a necessidade de se envolver com mais nenhuma outra pessoa.

A não-monogamia pode ser uma maneira de preservar um relacionamento que está em crise ou até mesmo uma fase momentânea. "Os motivos os quais levam as pessoas a aderirem são variáveis, podendo ser mais longos, ou passageiros", finaliza o especialista em relacionamentos.

Alto Astral
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