Rotavírus: saiba como prevenir a doença em crianças
Doença é responsável por mais de 200 mil mortes por ano no mundo e inclui sintomas como febre alta, vômitos e diarreia aquosa
O rotavírus é um dos principais agentes virais causadores das doenças diarreicas agudas. De acordo com o Ministério da Saúde, a condição provoca mais de 200 mil mortes por ano no mundo e inclui sintomas como febre alta, vômitos e diarreia aquosa.
"O rotavírus é um dos principais vírus que causam sintomas de gastroenterite graves na população, principalmente em crianças, e é uma doença altamente transmissível que evolui rapidamente", comenta a médica pediatra do Espaço Zune, Giselle Pulice.
No caso das crianças, o rotavírus pode levar a quadros de desidratação, devido a perda de água e eletrólitos importantes para o funcionamento do organismo. Além disso, elas podem apresentar sintomas como sonolência, prostração, batimento cardíaco acelerado, choro sem lágrimas e diminuição do volume de urina.
Medidas de prevenção
A transmissão acontece via fecal-oral, por meio do contato pessoa a pessoa, ingestão de água e alimentos contaminados, contato com objetos contaminados e propagação aérea por aerossóis.
Por isso, os cuidados básicos de higiene com alimentos, destinação correta do lixo e com a qualidade da água consumida são algumas das maneiras mais eficientes de se proteger contra a doença.
Além disso, o rotavírus pode ser encontrado em altas concentrações nas fezes de crianças infectadas ou recém vacinadas. A troca das fraldas nos 30 dias após a vacinação precisa de atenção e cuidados de higiene redobrados.
Tratamento
O diagnóstico clínico de rotavírus pode ser confirmado por exame de fezes. Porém, é recomendado que os pais iniciem o tratamento a partir da identificação dos sintomas. O tratamento inclui soros de reidratação via oral ou intravenosa. O médico pode também prescrever o uso de antitérmicos e antidiarreicos.
Vacinação
A vacinação contra o rotavírus é fundamental para prevenção da doença. O esquema de vacinação é de duas doses exclusivamente por via oral, sendo a primeira aos dois meses e a segunda aos quatro meses, com intervalo mínimo de 30 dias entre as doses. A vacina protege a criança de se contaminar e também ameniza os sintomas em caso de contaminação.