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Dia Mundial da Prevenção do Suicídio: 5 dicas para abordar o tema de forma empática

A Organização Mundial da Saúde aconselha falar sobre o assunto com cuidado e lista cinco comportamentos que você deve ter; confira

10 set 2024 - 13h35
(atualizado às 14h51)
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Dia Mundial da Prevenção do Suicídio: veja 5 formas de falar sobre suicídio de forma empática e construtiva
Dia Mundial da Prevenção do Suicídio: veja 5 formas de falar sobre suicídio de forma empática e construtiva
Foto: Canva Equipes/pixelshot / Bons Fluidos

Esta terça-feira (10) é marcada pelo Dia Mundial da Prevenção do Suicídio. E muitas pessoas escolhem não falar sobre o assunto por ser muito delicado. Porém, a Organização Mundial da Saúde (OMS) indica abordar o tema cotidianamente, seja em escolas, locais de trabalho ou redes sociais. Porém, a forma como fazer é o que as pessoas mais têm dúvidas. Sendo assim, unimos algumas dicas compartilhadas pela organização para conversar a respeito. Confira:

Não romantize ou dramatize

Primeiramente, não se deve romantizar ou dramatizar ou romantizar os casos de suicídio. Ao contar o que aconteceu, poupe os detalhes. Evite a descrição de métodos ou locais do ocorrido, pois isso pode resultar no que é chamado de efeito contágio. Ou seja, quando as pessoas vulneráveis que ouvem a história correm o risco de serem influenciadas.

Cuidado com os termos que usa

Em respeito à vítima, escolha bem suas palavras, pois, se disser que alguém cometeu suicídio, por exemplo, está dando um tom de acusação à pessoa. Em vez disso, prefira a expressão morreu por suicídio. Assim, você estará se referindo à situação de forma mais empática.

Ofereça uma solução

Como não é sempre possível saber o que está passando pela mente daquelas pessoas que estão ouvindo a conversa, apresente uma saída saudável. Mencione que dá para pedir ajuda através de terapias e também entrar em contato com o Centro de Valorização da Vida (CVV), através do telefone 188, que fica disponível 24 horas por dia, de forma gratuita.

Mostre os sinais

É importante não só estar de olho nos sinais que o seu estado físico e mental lhe dão, mas no comportamento do outro. Mudanças de sono ou apetite, de comportamento repentinas (ex: alguém normalmente melancólico passa a ficar feliz sem motivos aparentes ou algum acontecimento na vida faz com que a pessoa torne-se triste por mais tempo que o normal), diagnósticos de depressão e frases ditas como "não aguento mais" ou "queria desaparecer". E, no caso de crianças, vale ficar de olho no bullying e no rendimento escolar. Se as notas decaírem bruscamente, pode ser um indício.

Lembre-se da dor emocional

Não desvalide ou diminua os sentimentos de ninguém. Tenha sempre em mente que a dor emocional é real e não frescura. Caso alguém for desabafar com você, acolha-o e escute-o, sem fazer julgamentos ou acusações. Muitas vezes, alguém só precisa de um ombro amigo e conforto.

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