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Lexa: o que é luto perinatal e como lidar com perda de bebê recém-nascido?

Sofia, filha da cantora com Ricardo Vianna, morreu apenas três dias após um parto de emergência

11 fev 2025 - 12h29
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Sofia, filha de Lexa e Ricardo Vianna, morreu três dias após o nascimento
Sofia, filha de Lexa e Ricardo Vianna, morreu três dias após o nascimento
Foto: Reprodução/Instagram

A perda de um bebê logo após o nascimento, como aconteceu com a cantora Lexa, é uma experiência devastadora que gera um luto intenso e, muitas vezes, solitário. A psicóloga Tatiane Mosso explica que, muitas vezes, a sociedade ainda não reconhece essa dor como legítima, o que dificulta a expressão dos sentimentos dos pais enlutados.

Diferente de outras perdas, o luto perinatal carrega a dor da expectativa interrompida. Desde a confirmação da gravidez, os pais constroem sonhos e planos para o bebê que está por vir. A interrupção abrupta dessa trajetória pode gerar sentimentos de culpa, frustração, ansiedade e até depressão.

Lexa teve complicações na gravidez, a pré-eclâmpsia, que se agravou para a síndrome Hellp, que causa aumento de morbidade e mortalidade de mães e bebês. Em seu texto, a artista contou que se segurasse mais um pouco, ela também talvez não resistisse à complicação.

"Mais um dia e eu não estaria aqui pra contar nem a minha história e nem a dela", disse. Sofia nasceu prematura no dia 2 de fevereiro e morreu três dias depois. A cantora estava apenas com 25 semanas e 4 dias de gestação - o recomendado em uma gravidez saudável é que o parto seja feito a partir de 38 semanas.

A síndrome está relacionada ao aumento da pressão arterial na gestante e pode causar lesão em alguns órgãos. Devido à sua gravidade, a síndrome de HELLP requer um atendimento emergencial e acompanhamento da mãe e bebê.

A especialista aponta que um dos maiores desafios do luto perinatal é lidar com frases de consolo que minimizam a dor, como "vocês terão outro bebê" ou "foi melhor assim". Segundo ela, essas falas, mesmo que ditas com boa intenção, desconsideram o vínculo que já existia e não dão espaço para a vivência do luto.

A psicóloga ressalta que cada pessoa lida com o luto de forma única, mas a dor da perda precisa ser vivida e não reprimida. "Negar os sentimentos pode prolongar o sofrimento", ensina. Rituais de despedida, como velórios, podem ajudar na elaboração do luto.

Não há um tempo certo para superar uma perda; por isso, é fundamental respeitar as emoções da dor com empatia e acolhimento. Quebrar o silêncio e trazer informações sobre o luto perinatal ajuda a reduzir o estigma e garantir que mães e pais enlutados tenham o suporte adequado.

"É essencial que as famílias saibam que sua dor é válida e que não precisam enfrentá-la sozinhas", conclui a psicóloga.

Se você está passando por um luto perinatal, saiba que você não está sozinho

  • Busque apoio de familiares, amigos ou grupos de apoio.
  • Consulte um psicólogo especializado em luto perinatal.
  • Não tenha medo de falar sobre sua dor.
  • Permita-se sentir todas as emoções, sem julgamento.
  • Lembre-se que você é forte e capaz de superar essa difícil fase.
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