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7 dicas para prevenir a calvície ou o afinamento capilar

Alguns bons hábitos podem salvar seus cabelos, segundo a ciência

26 ago 2024 - 06h00
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Resumo
A calvície é uma condição genética que pode ser prevenida com medidas como sono de qualidade, alimentação equilibrada, evitar o estresse e cuidados com o couro cabeludo.
Foto: Freepik

A calvície é uma condição genética e embora não seja possível preveni-la completamente, existem algumas medidas que podem tornar os folículos mais resistentes à agressão recebida pelo hormônio da calvície. Um dos primeiros estágios percebidos pelos pacientes é notar o cabelo mais ralo, fino. 

“Nas mulheres, logo no início da calvície, a primeira impressão é que o cabelo perdeu o peso, o volume, já não cresce mais, até que progressivamente a rarefação chega ao ponto de expor ou esboçar o esbranquiçado do couro cabeludo. O cabelo ralo e fino é mais comum na parte superior da cabeça, na linha média do cabelo, mas também pode acometer a coroa e acontece de maneira difusa, sem provocar clareiras ou falhas circulares e bem definidas. Existem vários graus de alopecia e a exposição do couro cabeludo é determinada pela gravidade da alopecia, mas a mulher raramente fica com a careca lisa e brilhante como a do homem. O afinamento masculino começa com a recessão da linha do cabelo na região frontal (as famosas 'entradas') e a formação de uma área calva na coroa do couro cabeludo. Com o passar de tempo, as áreas calvas podem se expandir e se unir, resultando em uma área completamente desnuda, deixando o couro cabeludo liso e brilhante. A nuca é poupada, pois nessa área, não há presença de receptores hormonais presos aos folículos e é por esse motivo que em casos de transplantes capilar e da nuca que removemos os folículos a serem transportados para área calva”, explica a médica Lilian Brasileiro, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

Ela dá algumas dicas do que pode ser feito para prevenir o problema:

Sono de qualidade: “Durma cedo, de preferência antes das 22h30. Essa medida é importante para que seus ciclos de sono profundo sejam suficientes para que todo seu organismo tenha tempo de realizar seus processos regenerativos, incluindo o folículo capilar”, diz Lilian Brasileiro.

Hair Food: O termo “comida para cabelo” é muito usado pela indústria de nutracêuticos, prometendo dar qualidade e nutrição aos fios. “A grande verdade, é que nada substitui uma dieta equilibrada, rica em vitaminas e minerais essenciais para a saúde do cabelo, como vitamina A, vitamina D, vitamina E, ferro e zinco. Alimentos como frutas, vegetais, peixes, nozes e sementes são benéficos para o cabelo. Somente depois de otimizar a alimentação faz sentido uso suplementos”, completa a médica.

Cuidado com a tração: “Evite penteados que puxem demais o cabelo no dia a dia, como rabos de cavalo apertados, tranças apertadas ou coques. A tração excessiva e constante dos fios faz com que os folículos se cicatrizem permanentemente, o que impedirá o nascimento de novos fios”.

Higienização: Manter o couro cabeludo limpo e saudável é fundamental, segundo a médica, para evitar o acúmulo de sujeira, fungos e oleosidade. “A frequência das lavagens é ditada pela oleosidade que o couro cabeludo produz, se, para manter o couro cabeludo limpo for necessário lavá-los todos os dias, que assim seja. Apenas evite aplicar o shampoo diariamente no comprimento e capriche na hidratação”, explica.

Evite o estresse: Segundo Lilian, longe de ser um mito, já é comprovado cientificamente que a elevação do cortisol que ocorre durante o estresse, consome uma proteína que ancora o folículo capilar dentro da sua cavidade, além de alterar as fases do ciclo capilar, antecipando a fase de queda. “Pratique técnicas de gerenciamento de estresse, como exercícios físicos regulares, meditação, ioga ou outras atividades relaxantes”, comenta.

Não fume: O tabagismo reduz a circulação sanguínea do couro cabeludo, fazendo com que o oxigênio e os nutrientes da alimentação não sejam ofertados para os folículos. “Sem contar a microinflamação crônica que promove oxidação da produção de melanina nos fios, aumentando a quantidade de cabelos brancos”, explica a médica.

Cuidados com a saúde: “Cuide das infecções de repetição como: candidíase, herpes, sinusites, infecção urinárias. Seu organismo é sábio, ele rouba toda nutrição dos folículos, enquanto ele está ocupado em combater sua infecção”, diz a médica.

Tratamentos da queda de cabelo

Para cuidar ainda melhor do couro cabeludo, o ideal é procurar um médico assim que notar que o cabelo está caindo demais e algumas áreas estão mais “vazias”. 

“A partir do momento no qual o paciente recebe um diagnóstico de queda crônica de cabelos, o tratamento geralmente é para toda vida e o seu alvo é engrossar os cabelos finos, impedir que os fios que ainda estão saudáveis também se afinem e principalmente, manter os folículos vivos, já que nenhum tratamento é capaz de criar um folículo capilar, nem mesmo o implante. Então, para que o folículo doente se restabeleça, necessitamos de tratamentos que inibam a ação do DHT, aumentem a fase anabólica do folículo, para manter seu funcionamento”, explica Lilian. 

“O padrão ouro para tratamentos de calvície são os inibidores da 5-alfa-redutase (representados pelas finasterida e dutasterida) que agem reduzindo a conversão da testosterona em di-hidrotestosterona (DHT), dificultando a oferta e o acoplamento desse hormônio no folículo, reduzindo assim a miniaturização dos folículos capilares, além de prolongar o ciclo de crescimento do cabelo. Com isso, espera-se que ocorra um aumento na densidade capilar e uma diminuição na queda de cabelo”, explica a médica. 

No consultório, há tratamentos regenerativos, lasers e o cuidado com o couro cabeludo por meio do Hydrafacial Keravive. “A grande vantagem do tratamento em consultório está no fato de fornecer uma limpeza e esfoliação profunda que o paciente não consegue alcançar com lavagens regulares em casa. Além de atuar em quadros de caspa, com diminuição da coceira, descamação e ressecamento, o procedimento também pode contribuir no tratamento de queda capilar, podendo estimular o crescimento dos folículos caso estejam em repouso. Vale lembrar que uma série de fatores impactam no sucesso da terapia, como o tipo de alopecia e a resposta individual do paciente. Mas, de maneira geral, melhorar a saúde do couro cabeludo, com maior aporte nutricional e incremento no processo de microcirculação, pode contribuir no tratamento de variados tipos de queda capilar”, afirma a especialista.

Danilo S. Talarico, médico, professor, e pós-graduado em Cirurgia Capilar e Tricologia, explica que tratamentos como Megaderme Duo, um sistema de radiofrequência microagulhada que age para melhorar a queda, garantir crescimento acelerado e engrossar os fios, são importantes. E o transplante capilar, segundo o médico, traz resultados excelentes quando aliado ao tratamento clínico. O procedimento consiste na recolocação de unidades foliculares (estrutura onde se localiza a “raiz” do cabelo) do próprio paciente, em regiões onde ocorreu a miniaturização ou atrofia dos fios pela calvície. 

“Com a técnica FUE, a retirada dos folículos é realizada através de várias mini-incisões por todo o couro cabeludo da área doadora, nas quais, os folículos já saem separados. É uma técnica que pode ser feita por robô ou manualmente. O transplante com esta técnica leva de 8 a 12 horas e permite que o paciente durma, pois é feita sob sedação anestésica endovenosa”, explica Danilo Talarico. 

“A tecnologia robótica auxilia o médico a coletar unidades foliculares com precisão e eficiência, mas ainda não supera a obra artística realizada manualmente com as máquinas de extração tecnológicas nas mãos habilidosas de um médico experiente com ferramentas menores que 0,8 milímetro de diâmetro”, completa o médico. 

De acordo com Danilo, a cirurgia é uma opção para quem sofre com a rarefação dos cabelos e já está em tratamento conservador, mas deseja restaurar ainda mais sua densidade capilar. “O pós-operatório é muito tranquilo, sem dor e, geralmente, o paciente retorna à rotina após alguns dias, mas é recomendado evitar exposição solar e atrito na área transplantada por alguns dias. É comum que os fios transplantados caiam no mês que segue o procedimento. No entanto, esse processo é perfeitamente normal e os cabelos logo retornam a crescer”, finaliza ele.

(*) HOMEWORK inspira transformação no mundo do trabalho, nos negócios, na sociedade. É criação da Compasso, agência de conteúdo e conexão.

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