"A infertilidade me levou à escrita"
Mãe transforma dor em poesia e lança livro sobre maternidade real A jornada da maternidade pode ser repleta de desafios inesperados. Para Fernanda França, a experiência da infertilidade se tornou o ponto de partida para uma profunda imersão na escrita e, posteriormente, na maternidade. Em seu livro "Palavras que guardei para minha filha", ela compartilha […]
Mãe transforma dor em poesia e lança livro sobre maternidade real
A jornada da maternidade pode ser repleta de desafios inesperados. Para Fernanda França, a experiência da infertilidade se tornou o ponto de partida para uma profunda imersão na escrita e, posteriormente, na maternidade. Em seu livro "Palavras que guardei para minha filha", ela compartilha com sinceridade e poesia as dores, as alegrias, as dúvidas e as descobertas que marcaram essa trajetória.
"Foi com o diagnóstico de infertilidade que a escrita se inseriu na minha vida de vez", revela a autora. A impossibilidade de gerar um filho biologicamente a impulsionou a criar, a dar vida a personagens e histórias em suas páginas. E quando a maternidade finalmente chegou, a escrita se tornou um refúgio, um espaço para processar as emoções intensas e contraditórias que a acompanhavam.
"Palavras que guardei para minha filha" é um livro que fala sobre a maternidade real, sem filtros ou idealizações. A autora aborda temas como a culpa, a exaustão, a pressão social, a divisão de tarefas com o parceiro e a busca por equilíbrio entre a vida pessoal e profissional. Mas também celebra a beleza, a força e a transformação que a maternidade traz.
Com uma linguagem poética e sensível, a autora convida as leitoras a se identificarem com suas experiências e a refletirem sobre suas próprias jornadas. "Escrever é meu transbordo, é meu lugar", afirma Fernanda. E nesse lugar, ela acolhe outras mulheres, oferecendo-lhes um espaço de reconhecimento e partilha.
Maternidade, infertilidade e escrita: um ato de resistência
Em um mundo que ainda exige que a mulher se anule para ser mãe, a autora defende a importância de buscar seus sonhos e expressar sua individualidade. "Uma mãe que contribui com a arte é uma mãe que fura a bolha do patriarcado", declara.
Ela encoraja as mulheres a não se sentirem culpadas por dedicarem tempo à escrita ou a qualquer outra atividade que lhes traga prazer e realização. "Mães felizes criam filhos felizes", afirma. E completa: "É preciso ter coragem para ser uma mãe que escreve, uma mãe que faz o que lhe traz vida, uma mãe que se permite ser além de sê-lo."
Compartilhando a jornada da infertilidade com outras mulheres
"Palavras que guardei para minha filha" é um convite à conexão e ao diálogo. A autora compartilha suas experiências com generosidade e empatia, criando um espaço de acolhimento para outras mulheres que enfrentam os desafios da maternidade.
"A maternidade nos demanda 100% do tempo, não existe conta diferente. Só que a gente é e precisa ser mais que esses 100%", reflete. E nesse "mais", ela inclui a escrita, a arte, os sonhos e a busca pela própria identidade.
Um livro para inspirar e empoderar
"Palavras que guardei para minha filha" é uma leitura essencial para todas as mulheres que desejam se conectar com a força e a beleza da maternidade real, sem abrir mão de seus sonhos e de sua individualidade.
Para conhecer mais sobre a autora e seu trabalho, acesse:
https://editoraurutau.com/titulo/palavras-que-guardei-para-minha-filha
https://www.instagram.com/nandafranca/