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Abandone já esses 7 hábitos terríveis para a pele no inverno

Não bastasse o frio que já, naturalmente, resseca a nossa pele, ainda podemos piorar a situação com alguns hábitos ruins

18 jul 2024 - 06h10
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Foto: Freepik

Naturalmente no inverno já sentimos nossa pele mais ressecada. Isso quer dizer que há um componente climático que tem alta influência na hidratação da nossa pele: se não fizermos nada de errado, ainda assim teremos que lutar contra isso. Mas, a verdade é que o inverno costuma ser terrível para a beleza da pele, justamente porque ainda teimamos em abusar de maus hábitos. Abaixo, especialistas explicam mais sobre esses terríveis hábitos para a pele.

Não passar protetor solar

A radiação ultravioleta, mesmo no inverno, causa fotoenvelhecimento e possíveis manchas. “O fotoenvelhecimento inclui flacidez, além de, a longo prazo, poder causar câncer de pele. Mesmo no inverno dentro de casa, o uso do protetor solar é fundamental. A radiação ultravioleta atravessa vidros e tecidos finos (cortinas) e pode atingir a pele da mesma forma”, explica a dermatologista Paola Pomerantzeff, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia. 

Quem tem melasma deve se preocupar ainda mais, contando com filtros que protejam contra o calor e a luz visível. Caso seu filtro solar não tenha esse tipo de proteção antioxidante, será necessário formular um produto com Alistin, OTZ 10 e Pro Shield MDC na fórmula. 

“A ação desses ativos é somada à do protetor solar. Na fórmula, Alistin é um antiglicoxidante que, além de proteger o DNA e as proteínas da pele, possui ação de proteção contra os malefícios do excesso de açúcar na pele (glicação); OTZ 10 neutraliza os subprodutos tóxicos gerados pela radiação UVA e pelo calor, diminui a atividade de enzimas que degradam colágeno e neutraliza as espécies reativas de oxigênio, nitrogênio e carbonila. Pro Shield MDC é um sucrapeptídeo vegetal, extraído do café verde rico em melanoidinas, com ação protetora natural contra a poluição digital. A radiação azul, originada da poluição digital, promove danos à pele contribuindo para o envelhecimento precoce e o desenvolvimento de rugas e melasma”, explica Patrícia França, farmacêutica e gerente científica da Biotec Dermocosméticos.

Esquecer dos hidratantes e cremes reparadores

No inverno, com as temperaturas mais baixas e o ar mais seco, a pele tende a ficar mais ressecada, segundo a dermatologista. 

“Ela pode, inclusive, ficar avermelhada e com descamação. Isso porque nossa pele passa a produzir menor quantidade de oleosidade natural. Esse ressecamento deve ser compensado pela hidratação intensa. Uma pele ressecada tem mais chance de 'vincar', com a possibilidade de aparecimento de linhas finas. Os melhores hidratantes possuem ácido hialurônico de baixo peso molecular (moléculas pequenas que conseguem atravessar a barreira da pele e penetrar nas camadas mais internas da pele para hidratação)”, explica a médica. 

Também está fora de questão esquecer o creme para área dos olhos, ainda mais nesse período em que os resfriados tendem a deixar o rosto mais “fadigado”. E, ainda sobre a hidratação, não devemos jamais esquecer a pele dos pés, mãos e do corpo no geral. 

“Nosso corpo tem menos glândulas sebáceas que o nosso rosto e por isso resseca ainda mais. Pescoço e colo podem e devem receber o mesmo hidratante e protetor da face. Assim como as mãos. Já no restante do corpo devemos usar um hidratante corporal que deve ser aplicado após o banho, diariamente. Os pés podem ser hidratados com cremes específicos – ainda mais potentes, quando necessário”, explica Paola.

Abusar dos retinóides

Os retinóides são excelentes para tratar a pele e prevenir o fotoenvelhecimento, segundo a dermatologista. 

“Eles promovem renovação celular, uniformização da tonalidade e melhora da textura. Como causam fotossensibilidade da pele, o outono e inverno são excelentes épocas para serem utilizados. Porém, eles costumam ressecar a pele. Se forem usados sem orientação, de forma exagerada, podem levar ao ressecamento extremo inclusive com irritação e vermelhidão da pele. O ideal é procurar orientação dermatológica para saber qual a concentração do ativo e frequência ideais para a sua pele”, diz a médica. 

Acredite, em alguns casos, é necessário balancear esse uso ou investir em esfoliantes não abrasivos, como o esfoliante facial Rednek, uma vez que o produto é capaz de remover impurezas e células mortas da pele, desobstruindo os poros e ajudando na renovação celular. Outra estratégia é apostar na hidrodermoabrasão do HydraFacial, uma experiência única e completamente personalizável, capaz de conferir a melhor pele da sua vida. 

“O HydraFacial promove melhora instantânea da qualidade da pele, auxiliando na  uniformização do tom e da textura e no aumento da firmeza, viço, maciez e brilho da pele graças à patenteada tecnologia Vortex-Fusion presente nas ponteiras, que possui um design espiral exclusivo capaz de gerar um efeito de vórtice que, combinado a tecnologia de sucção a vácuo do equipamento, consegue expelir e remover facilmente as impurezas da pele enquanto fornece soluções hidratantes”, explica a dermatologista Mônica Aribi, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia e da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica. 

Embora use ácidos renovadores da pele, seu sistema exclusivo permite entregar soluções hidratantes, dessa forma o procedimento pode ser feito até mesmo em peles sensíveis.

Tomar banhos muito quentes

O banho “pelando” no inverno, estilo “sauna” é uma delícia, concordam? “Porém, a água quente retira a barreira de proteção da pele, o manto lipídico. Ainda mais se houver exagero no uso de sabonete. Portanto o ideal é um banho morno e rápido! Você pode demorar na hidratação após o banho, isso sim”, diz Paola.

Beber pouca água durante o dia

No frio, muitas pessoas não sentem sede e acabam diminuindo a ingestão de água. “Isso é muito ruim. Devemos manter a hidratação hídrica de pelo menos 2 litros de água por dia. Se o nosso organismo fica desidratado, retira água da periferia (até mesmo da pele) para compensar. Com isso nossa pele acaba desidratada e sem viço. Os lábios também podem ficar mais ressecados”, diz a dermatologista.

Consumo excessivo de bebidas alcoólicas

É comum aumentar o consumo de vinhos e até destilados no inverno, mas o excesso de bebidas alcoólicas é perigoso e leva à desidratação do organismo como um todo. 

“Com isso a pele fica ainda mais desidratada. O resultado é uma pele desidratada e sem viço. Além disso, o excesso de álcool leva a um processo inflamatório na pele com a possibilidade de envelhecimento precoce (surgimento de rugas, flacidez e diminuição do colágeno). Mas não precisamos ficar 100% sem bebida alcoólica. Uma taça de vinho tinto por dia está liberada desde que acompanhada de um copo de água. Dessa maneira mantemos a hidratação, e ingerimos antioxidantes naturais do vinho (resveratrol) e relaxamos. Os antioxidantes do vinho são capazes de combater os radicais livres da pele. Nossa pele agradece”, diz Paola.

Alimentação desregulada

No inverno, as pessoas costumam ingerir mais doces. “E ultimamente, tem muita gente descontando a ansiedade na alta ingestão de açúcar e com isso a pele está sofrendo. Alimentos com alto índice glicêmico levam ao processo conhecido como glicação. Nesse processo as fibras de colágeno sofrem alterações maléficas. O resultado é uma pele mais flácida e enrugada. Uma alternativa é comer chocolate 70% cacau. Esse chocolate tem menor índice de açúcar e gordura e apresenta alta concentração de cacau que é um poderoso antioxidante natural. Ele faz bem para nossa pele, desde que consumido com moderação”, explica a dermatologista. Dá para usar a alimentação também a favor da pele.

Cigarro, o eterno vilão

Além desses hábitos, cabe falar sobre o cigarro – que não é necessariamente um mau hábito de inverno. 

“As substâncias inaladas liberam radicais livres que causam inflamação e envelhecimento precoce da pele. Ao mesmo tempo, a nicotina causa constrição dos vasos sanguíneos e a pele recebe menos oxigênio. Isso pode lesar as fibras elásticas (fibras de elastina) e de colágeno da pele e diminuir a produção de novo colágeno. O resultado é uma pele sem viço, pouco elástica e com envelhecimento precoce acentuado. O movimento repetitivo de tragar, através da musculatura da região da boca, leva ao aparecimento de muitas rugas dinâmicas ao redor dos lábios. Essas rugas que aprecem pelo movimento se tornam estáticas, ou seja, mesmo em repouso os vincos estão presentes na pele ao redor da boca”, explica a dermatologista. 

Então, o que fazer? É melhor buscar um meio de parar, buscando ajuda médica e procurando encaixar atividades no dia que ajudem a combater a ansiedade e os gatilhos que o levavam a fumar. “E busque ajuda médica para tratar os efeitos que o cigarro deixou na sua pele”, finaliza.

(*) HOMEWORK inspira transformação no mundo do trabalho, nos negócios, na sociedade. É criação da Compasso, agência de conteúdo e conexão.

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