Uso do preservativo previne transmissão sexual do vírus da Zika
O contágio pode se dar mesmo antes do aparecimento dos sintomas da doença
A transmissão do vírus da Zika por meio do contato sexual pode ser evitada com um cuidado básico, o uso do preservativo. Ele é recomendado mesmo para as pessoas que não apresentem os sintomas da doença.
Essa transmissão pode ocorrer a partir de alguém que tenha sido infectado por um mosquito, ainda que esses sintomas sejam leves, como febre, dores articulares, nos músculos e na cabeça. Ela também se dá durante e após o período de infecção.
A microcefalia é uma malformação congênita, em que o cérebro do feto não se desenvolve de maneira adequada, provocando problemas que podem ser irreversíveis, como dificuldade de visão e audição.
A malformação dos membros superiores e inferiores do bebê também foram verificadas em alguns casos.
De acordo com dados do Ministério da Saúde, o Brasil tem mais de 3 mil casos em investigação para microcefalia associada ao Zika.
A distribuição das camisinhas faz parte da estratégia do ministério para a prevenção de doenças sexualmente transmissíveis. Elas podem ser retiradas gratuitamente nos postos de saúde.
Por conta desse quadro, no período da gravidez, a atenção para o sexo seguro deve ser redobrada. A recomendação é para que o uso do preservativo masculino ou feminino seja feito sempre que ocorra o contato sexual.
A transmissão pode ocorrer pelo ato vaginal, anal ou oral. O compartilhamento de brinquedos sexuais também é um meio de transmitir a doença.
Para que os riscos sejam reduzidos, a prevenção ao contato com o mosquito também é considerada essencial. Entre as recomendações para as mulheres grávidas estão o uso de repelentes e roupas de manga comprida.
Medidas preventivas, como evitar o acúmulo de água parada e a consulta a um médico antes de uma viagem para uma área de proliferação de mosquitos também são desejáveis.