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Alargador de orelha: o que os arrependidos podem fazer?

Filha do cantor Hudson passou por cirurgia de reconstrução no lóbulo da orelha; médica explica como funciona o procedimento

5 jul 2024 - 05h00
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Filha do cantor Hudson, Letícia compartilhou sua experiência de reparação do lóbulo nas redes sociais
Filha do cantor Hudson, Letícia compartilhou sua experiência de reparação do lóbulo nas redes sociais
Foto: Reprodução/Instagram/@higaleticia

O alargador de orelhas foi moda e febre entre os jovens nos início dos anos 2000, conquistando o público grunge e rock n’ roll. O acessório, como o nome já propõe, alarga os furos das orelhas, oferecendo um visual estiloso e dando personalidade a aparência. 

No entanto, a moda esfriou. Muita gente que aderiu ao acessório há décadas já não se identifica mais com o estilo e agora precisa conviver com o lóbulo da orelha rasgado e até ‘caído’, a depender do tamanho do alargador utilizado.

A filha do cantor Hudson, da dupla com Edson, Letícia Higa, compartilhou nas redes sociais que decidiu passar pelo procedimento de reconstrução. Agora, aos 31 anos, sela entia que o estilo vinha impactando em sua vida profissional, pessoal e até na autoestima.

De acordo com a médica membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, Patrícia Marques, a lobuloplastia é uma opção para os arrependidos. 

O procedimento é uma cirurgia de reparação do lóbulo da orelha, indicada para correção de deformidades causadas, geralmente, pelo uso prolongado de brincos pesados, alargadores, traumatismos e até por alterações congênitas ou envelhecimento.

“Algumas mulheres gostam de usar brincos grandes e pesados, só que com o tempo e de tanto puxar a orelha para baixo, o lóbulo vai caindo. Quando vem a terceira idade, quando naturalmente ocorre a perda da firmeza da pele, isso termina na queda do lóbulo, algumas vezes sutis, outras severas, e traz bastante gente ao consultório incomodada com a situação”, diz a especialista.

A técnica pode variar de acordo com o local e o tipo de deformidade, mas no caso dos alargadores, consiste em reconstruir os lóbulos com o próprio tecido local, removendo a área alargada e promovendo o fechamento com auxílio da pele ao redor. 

O desafio, nesses casos, é refazer o formato naturalmente arredondado e simetrizar com o outro lado. “A cirurgia é simples e de curta duração, mas como envolve anatomia, é sempre importante reforçar para as pessoas procurarem um especialista reconhecido pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica”, comenta.

Na maioria dos casos, a lobuloplastia é feita com anestesia local, mas dependendo do caso, pode ser feita com anestesia geral ou sedação, sempre em ambiente hospitalar.

Segundo Patrícia Marques, no pós-operatório, a recomendação é manter a higiene diária dos pontos, evitar exposição solar direta nos primeiros meses e utilizar pomadas apropriadas nas primeiras semanas. Não é recomendado utilizar brincos ou furar a orelha novamente por, pelo menos, 6 meses.

“A orelha é uma parte do corpo que é muito exposta, não tem como cobrir ou dar um jeitinho, então, as pessoas se sentem bem incomodadas mesmo e a cirurgia é uma ótima opção que nem todo mundo conhece para corrigir o problema”, finaliza.

Fonte: Redação Terra Você
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