Script = https://s1.trrsf.com/update-1731009289/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Anvisa aprova uso emergencial de 2º lote do CoronaVac

Decisão se estende às doses que ainda terão a produção finalizada nos próximos meses

22 jan 2021 - 16h53
(atualizado às 16h59)
Compartilhar
Exibir comentários

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou, por unanimidade, o uso emergencial de 4,8 milhões de doses da CoronaVac envasadas pelo Instituto Butantan. A decisão se estende às doses que ainda terão a produção finalizada nos próximos meses. O instituto entregar 46 milhões de unidades da CoronaVac até abril - a conta considera unidades já importadas ou envasadas -, mas ainda aguarda a chegada do insumo farmacêutico ativo (IFA) da farmacêutica chinesa Sinovac.

Caixas da CoronaVac
04/09/2020
REUTERS/Thomas Peter
Caixas da CoronaVac 04/09/2020 REUTERS/Thomas Peter
Foto: Reuters

No último domingo, 17, a agência aprovou o uso emergencial de 6 milhões de doses que foram importadas prontas pelo Butantan. Minutos mais tarde, a campanha de vacinação começou, em São Paulo. No dia seguinte, no resto do País.

A Anvisa permite que vacinas ainda com estudos em andamento sejam aprovadas para uso emergencial. Uma exigência é que estudos em fase 3 tenham sido conduzidos no Brasil. A agência também aprovou, no domingo, 17, o uso emergencial de dois milhões de doses prontas da vacina de Oxford/AstraZeneca. O produto deve desembarcar nesta sexta-feira, 22, no Brasil. A agência aponta ainda incertezas sobre a eficácia destes imunizantes, mas ressalta que o benefício do uso para amenizar a pandemia supera este ponto.

A relatora Meiruze Freitas repetiu que o Butantan deve cumprir o termo de compromisso, assinado no último domingo, e entregar até o dia 28 de fevereiro os dados de imunogenicidade da CoronaVac. O dado mostra a capacidade de a vacina estimular o organismo a gerar anticorpos contra a covid-19.

A relatora ainda pediu que o Butantan envie regularmente estudos de estabilidade do produto, que servem para avaliar o prazo de validade. Ela também afirma que o Programa Nacional de Imunizações (PNI) deve alertar os profissionais de saúde sobre a diferença na apresentação do produto aprovado no domingo, 17, para aqueles que são envasados no Butantan. A vacina que chegou pronta da China é entregue em frasco-ampola com uma dose do imunizante. Já aquela envasada no País tem capacidade para 10 aplicações e precisa ser usada em no máximo 8h.

Estadão
Compartilhar
Publicidade
Seu Terra












Publicidade