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Aos 26, mulher retira os seios para evitar câncer de mama

Charley Wood passou por dupla mastectomia e reconstrução das mamas em julho de 2015

23 set 2015 - 19h26
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Foto: Charley Wood / Facebook / Reprodução

Charley Wood foi diagnosticada com o gene cancerígeno BRCA1 aos 26 anos. Depois de ser informada pelo médico que tinha cerca de 85% de chance de ter câncer de mama, ela decidiu passar pela cirurgia de retirada dos seios para diminuir os riscos da doença. As informações são do Daily Mail.

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Quando tinha 17 anos, Charley viu sua mãe morrer de câncer no ovário. O gene cancerígeno em seu corpo é hereditário, e logo que o descobriu pediu ao médico para pessar pela mastectomia. 

"Meus seios eram como bombas relógio, eu queria eliminar o risco de desenvolver câncer de mama o máximo possível", afirmou em entrevista. 

"Quando minha mãe morreu, eu não pensei que poderia haver uma ligação genética, mas minha avó e tia também morreram de câncer no ovário, então resolvi fazer os exames. Assim que o médico disse que o resultado tinha sido positivo para BRCA eu pedi para ser submetida à mastectomia. Eu não queria correr o risco de não estar viva para ver os filhos que eu posso ter no futuro crescerem", contou. 

Logo após a retirada dos seios, Charley passou pela cirurgia de reconstrução das mamas e ficou com os movimentos limitados nos meses que se seguiram. "Após a operação eu tinha um dreno de cada lado do meu corpo. Meus seios estavam cobertos com fita médica - eu não os vi por 12 dias", falou sobre o pós operatório. 

"Por um tempo é praticamente impossível fazer qualquer coisa", afirmou ao dizer que contou com ajuda das amigas para tomar banho e se vestir.

Para ajudar no processo de recuperação, Charley passou a fotografar o seu dia a dia e a escrever sobre sua decisão em um blog. "Decidi falar sobre minhas experiências para que outras mulheres que estão nessa situação vejam como é a realidade da operação. Foram alguns meses bem difíceis, mas eu não me arrependo". 

Falando sobre a possibilidade de ter filhos no futuro, ela afirma que espera que a medicina avance pra que eles não herdem o gene cancerígeno. 

"É aterrorizador quando você recebe a notícia que tem o gene BRCA1, mas isso não precisa ser o fim do mundo", completou Charley. 

Fonte: Terra
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