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As histórias de vitórias e derrotas por trás da epidemia de heroína nos EUA

14 mar 2017 - 10h14
(atualizado às 11h20)
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Os Estados Unidos vivem, atualmente, uma epidemia de heroína.

Já são ao todo 1 milhão de dependentes, a maioria deles jovens.
Já são ao todo 1 milhão de dependentes, a maioria deles jovens.
Foto: BBC

Já são ao todo 1 milhão de dependentes, a maioria deles jovens.

A situação é tão crítica que a overdose de heroína já mata mais do que os acidentes de trânsito - um aumento de cinco vezes em relação a 2000, segundo o Órgão de Controle e Combate das Drogas nos EUA.

Segundo especialistas, a escalada do número de dependentes pode ter decorrido de leis recentes que dificultaram o abuso de opioides vendidos sob prescrição médica no país, como a oxicodona, um poderoso analgésico com efeitos similares aos da heroína no organismo.

Isso porque a legislação mudou a textura das pílulas para dificultar esmagá-las e injetá-las na corrente sanguínea.

"Como resultado, os usuários desse remédio acabaram migrando parcialmente para a heroína", afirmou Angela Me, autora de um relatório da ONU sobre a dependência de heroína nos EUA.

Outra razão, de acordo com especialistas, foi um aumento da oferta da droga, que acabou derrubando seu preço.

No ano passado, o ex-presidente dos Estados Unidos Barack Obama pediu ao Congresso recursos da ordem de US$ 1,1 bilhão durante dois anos para ampliar o tratamento para usuários de heroína e analgésicos obtidos por meio de prescrição médica.

A BBC viajou aos Estados Unidos para entender o que há por trás da epidemia. Assista ao vídeo.

veja também:

A crise de drogas nos Estados Unidos:
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