Asilos contabilizam 29 mortes por covid-19 no interior de SP
Em Itu, casa de repouso está sob intervenção da prefeitura após seis mortes pela covid-19
SOROCABA - Uma idosa de 95 anos, moradora de um asilo, morreu nesta quinta-feira, 14, vítima do novo coronavírus em Itu, interior de São Paulo. A morte é a sexta registrada na casa de repouso que está sob intervenção da prefeitura desde o início do surto, há uma semana.
Nesta quarta, 13, já havia sido registrada a morte de uma idosa de 91 anos, também moradora do asilo. Com esses óbitos, subiu para 29 o número de residentes em asilos que morreram após contrair a covid-19 no interior paulista.
Em todo o Estado, são quase 600 centros de acolhimento públicos ou conveniados, abrigando cerca de 20 mil idosos. O maior número de mortes aconteceu em Piracicaba, onde 13 idosos morreram com a doença em dois asilos.
No Lar Betel, foram registrados nove óbitos entre os dias 13 de abril e 4 de maio. Outros 48 internos e 31 funcionários testaram positivo para o coronavírus. Três idosos ainda permanecem internados. A direção do lar alugou um hotel para a transferência de 30 idosos que testaram negativo. Parte dos custos será bancada com recursos repassados pelo Ministério Público estadual.
No Bem Viver, outro lar de velhinhos de Piracicaba, quatro internos morreram e outros oito tiveram o vírus. O último óbito, de uma idosa de 86 anos, aconteceu no sábado, 9. Outros 16 internos tiveram a doença. Em Hortolândia, houve seis mortes de idosos residentes no Lar Feliz 1. O último óbito aconteceu no dia 4. Outros 13 internos testaram positivo, mas não precisaram de internação. Em Nova Odessa, um idoso de 76 anos morreu em um asilo, segundo a prefeitura – o nome da instituição não foi revelado.
O vírus atingiu também a Casa dos Velhinhos de Serrana. Duas idosas, de 61 e 82 anos, morreram. O óbito mais recente aconteceu no último dia 6. Seis pacientes foram internados, mas quatro já receberam alta. Outra morte de idoso aconteceu no Lar Vicentino, em Penápolis. As instituições adotaram medidas de controle, com apoio dos municípios. Desde o início da pandemia, as visitas de parentes e voluntários estão suspensas nos asilos paulistas.