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Aspirina reduz gordura no fígado em teste conduzido em Harvard

Redução de 10% foi observada sobre acúmulo de gordura no fígado, mas pesquisadores ressaltaram que estudos adicionais são necessários.

5 abr 2024 - 13h29
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Resumo
Um estudo clínico realizado na American Medical Association (JAMA) mostrou que doses baixas de aspirina reduziram o teor de gordura no fígado em pacientes com doença hepática esteatótica associada a disfunção metabólica (MASLD) em 10,2%, sendo considerado seguro e bem tolerado.
Foto: iStock

Um estudo clínico publicado na revista médica da American Medical Association (JAMA) conduzido por pesquisadores do Massachusetts General Hospital apontou a aspirina como possível tratamento para a doença hepática esteatótica associada a disfunção metabólica (MASLD).  

A esteatose hepática é o acúmulo de gordura entre as células do fígado (hepatócitos). A doença hepática esteatótica associada à disfunção metabólica é diagnosticada, na maioria das vezes, em pacientes entre 40 e 60 anos de idade, mas pode ocorrer em qualquer faixa etária. Muitos pacientes afetados têm obesidade, diabetes mellitus tipo 2 (ou intolerância à glicose), dislipidemia ou síndrome metabólica.

“A aspirina representa uma opção atraente e potencial de baixo custo para prevenir a progressão para cirrose ou câncer de fígado, as complicações mais temidas da MASLD”, disse Andrew T. Chan, autor do estudo, gastroenterologista e professor da Faculdade de Madicina de Harvard.

Chan e seus colegas testaram o potencial da aspirina porque o medicamento reduz a inflamação e afeta o metabolismo da gordura.

Em seu estudo, 80 adultos com MASLD foram randomizados para receber doses baixas diárias de aspirina ou placebo durante seis meses. No final do estudo, a alteração média no teor de gordura no fígado foi de menos 6,6% com aspirina versus mais 3,6% com placebo, mostrando que doses baixas de aspirina reduziram o teor médio de gordura no fígado em 10,2% em comparação com o placebo. A aspirina foi considerada segura e bem tolerada e também melhorou vários marcadores da saúde do fígado.

“Vários exames não invasivos de sangue e de imagem para gordura hepática, inflamação e fibrose mostraram uma direção semelhante de benefício que favoreceu o tratamento com aspirina”, relatou Tracey G. Simon, hepatologista e instrutora da Faculdade de Medicina.

Os pesquisadores destacaram que estudos adicionais são necessários para determinar se o uso continuado de aspirina pode reduzir o risco dos indivíduos de complicações de saúde a longo prazo associadas ao MASLD.

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Fonte: Redação Terra Você
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