Assim como Eliana faz, é mais saudável dormir em cama separada do parceiro?
Apresentadora disse que dorme em quarto separado do marido ocasionalmente, já que ele ronca, e ela tem o sono leve; vida afetiva não mudou
Casada há uma década, a apresentadora Eliana, de 51 anos, revelou que, em algumas ocasiões, ela e o seu marido, o diretor Adriano Ricco, de 45 anos, dormem em quartos separados. A loira revelou que o motivo é o ronco do diretor que atrapalha seu sono leve.
A apresentadora ainda contou que o marido já tentou algumas alternativas, mas até o momento nada resolveu. Apesar disso, Eliana reforçou que essa separação temporária durante a noite não está relacionada a problemas no relacionamento.
Ter camas separadas pode mesmo melhorar a qualidade de sono
Em entrevista ao Terra Você, a médica psiquiatra Cíntia Braga, pós-graduada em sexologia clínica, conta que dormir em camas separadas pode melhorar a qualidade do sono de ambos os parceiros, especialmente quando um dos cônjuges tem hábitos que interrompem o sono, como ronco, movimentos frequentes, ou horários de sono irregulares.
“A qualidade do sono é crucial para o bem-estar físico e mental, e cada parceiro pode se beneficiar de um ambiente mais adequado às suas necessidades individuais, sem interrupções”, diz a especialista.
O sono de qualidade está intimamente ligado à regulação do humor, capacidade cognitiva e controle emocional. A privação de sono pode aumentar a irritabilidade, reduzir a tolerância ao estresse e prejudicar a empatia, fatores que podem impactar negativamente a convivência e a qualidade das interações.
Sinais de que compartilhar a cama pode estar prejudicando o relacionamento incluem discussões frequentes, cansaço constante, dificuldades de concentração e até distanciamento emocional durante o dia.
Intimidade não é comprometida
A médica explica que dormir em camas separadas não precisa, necessariamente, comprometer a intimidade ou a conexão emocional. O importante é que a decisão seja tomada em conjunto e que o casal mantenha práticas que fortaleçam a intimidade, como momentos de afeto antes de dormir, conversas significativas e a manutenção de hábitos sexuais saudáveis.
“O equilíbrio pode ser alcançado garantindo que o tempo fora da cama seja dedicado à conexão emocional”, indica.
Comunicação aberta é essencial
De acordo com a psiquiatra, a comunicação aberta é essencial para explorar as necessidades e preocupações de cada parceiro. Ao discutir questões como qualidade do sono, desconfortos ou preferências pessoais, o casal pode chegar a um entendimento mútuo.
Além disso, a transparência evita que a decisão de dormir em camas separadas seja mal interpretada como um sinal de distanciamento ou crise no relacionamento. Diálogos sinceros ajudam a garantir que essa escolha seja feita de forma consciente, visando o bem-estar físico e emocional de ambos.