Assim como Faustão, dono da Globo ficou na fila de transplante e teve vida salva
Frequentemente, emissora exibe matérias sobre a importância da doação de órgãos
Ex-apresentador número 1 da Globo, Fausto Silva compartilha com um dos proprietários do canal a gratidão à Central de Transplantes de São Paulo. Ambos tiveram a vida salva por órgãos recebidos em hospitais na capital paulista.
Na segunda-feira (26), Faustão ganhou um novo rim 183 dias após a cirurgia que deu a ele novo coração. As duas operações ocorreram no Hospital Israelita Albert Einstein. O artista, de 73 anos, passa bem.
Em março de 2020, Roberto Irineu Marinho, então com 72 anos, foi submetido a um transplante de fígado no Hospital Sírio-Libanês. O filho mais velho do jornalista Roberto Marinho, fundador da TV Globo, sofria de cirrose hepática não-alcoólica.
O apresentador e o empresário foram colocados na fila única, onde o poder financeiro e a fama não têm qualquer valor. Respeita-se a gravidade do estado do paciente, sua condição clínica para enfrentar o procedimento e a compatibilidade com o doador.
Obviamente, em ambos os casos, surgiram nas redes sociais questionamentos a respeito da idoneidade moral de quem controla a fila.
A desconfiança é até compreensível, haja vista a corrupção sistêmica no país, mas nunca houve registro de irregularidade. O Ministério da Saúde afirmou em nota que a definição de quem receberá um órgão segue “critérios técnicos”.
O jornalismo da Globo sempre deu espaço à conscientização sobre a importância de ser doador de órgãos. Depois do transplante de Roberto Irineu Marinho, as matérias em telejornais se tornaram ainda mais frequentes. Valiosa prestação de serviço que aumenta a esperança dos milhares de brasileiros à espera de um transplante.