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Ataques de bagre assustam banhistas: saiba o que fazer

Saiba o que fazer após um ataque de bagre e entenda o que houve nos casos registrados no litoral paulista.

17 fev 2016 - 14h59
(atualizado às 15h03)
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Os supostos ataques de bagre que ocorreram no  Sul de São Paulo causaram temor entre os veranistas. Porém, biólogos afirmam que o peixe não ataca e que acidentes com esses animais são raros.

Segundo biólogos, o peixe não representa risco aos banhistas.
Segundo biólogos, o peixe não representa risco aos banhistas.
Foto: iStock/Getty Images / Vivo Mais Saudável

Para os especialistas, a maioria dos episódios ocorre porque banhistas acabam entrando em contato com animais mortos. Como eles possuem espinhos espalhados no corpo, acabaram ficando presos às vítimas.

A seguir, você confere mais informações sobre o peixe e descobre como proceder em caso de ataque. Confira!

Como proceder em caso de ataque de bagre

O bagre é perigoso, pois os espinhos entram na pele como um anzol, o que dificulta a remoção. Além disso, os ferrões também podem infeccionar os ferimentos. Portanto, em um caso de ataque, a vítima deve ser encaminhada imediatamente para o hospital. Confira abaixo como devem ser os primeiros socorros:

1. Não tente tirar o ferrão. A retirada de maneira incorreta pode causar dilaceração e necrose da pele, além de ser muito dolorida para a vítima. A remoção deve ser feita com anestesia local, em um ambiente seguro e por um profissional qualificado.

2. Caso houver uma tesoura no local, é possível cortar o ferrão e separá-lo do peixe. No entanto, é preciso ter cuidado redobrado para não puxar o espinho e acabar aumentando ainda mais o ferimento. O ideal é que esse procedimento seja realizado apenas pelo profissional.

3. O veneno não resiste a temperaturas elevadas e, por isso, é importante colocar compressas de água morna ou deixar a área afetada de molho. A pele não deve ser manipulada e a vítima deve permanecer imóvel para que o ferrão do bagre não corte ainda mais o local.

4. Procure um hospital imediatamente e siga as orientações médicas. O paciente deverá fazer um tratamento com antibióticos para evitar possíveis infecções, tanto decorrentes do ferrão do animal quanto de bactérias da areia, do mar ou da própria pele.

Os acidentes mais comuns com bagres são quando os banhistas estão andando na areia ou na beira do mar e acabam pisando em um peixe morto. Os espinhos ficam nas nadadeiras, formando um triângulo. A dor da ferroada é bastante dolorida, além de a nadadeira afiada e serrilhada cortar e pele da vítima.

É importante ficar atento tanto ao descarte desse tipo de animal quanto para evitar o contato com ele. Os bagres são bastante comuns no Brasil e, apenas no litoral paulista, existem pelo menos oito espécies diferentes do peixe. Após os casos registrados na região, especialistas reforçam a informação de que foram fatos isolados e que esse animal não apresenta risco para o ser humano.

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