Bebê de cinco meses sofre com “buracos” no coração; entenda condição
Luiza Espíndola Faccin tem comunicação intraventricular e comunicação interatrial; família pede ajuda e faz vaquinha para cirurgia
Uma menina de cinco meses sofre com duas malformações no coração que impõem risco a sua vida. Essa é a história da bebê Luiza Espíndola Faccin, natural de Pato Branco, no Paraná. A pequena nasceu em fevereiro e foi diagnosticada com comunicação interventricular (CIV) - a mesma anomalia que atingiu a filha de Thaila Ayala e Renato Góes, agora já operada e em recuperação - e comunicação interatrial (CIA).
A primeira condição é uma abertura indevida na parede que divide os ventrículos, o que possibilita a passagem do sangue de uma câmara para outra. Já a segunda ocorre quando os dois átrios se comunicam, o que faz com o lado direito do coração, que recebe o sangue do corpo e o envia para ser oxigenado no pulmão, receba também o sangue já oxigenado que vem do lado esquerdo
A consequência dessas duas malformações é que mais sangue do que deveria vai para os pulmões, deixando o órgão encharcado e com maior tendência ao desenvolvimento de infecções. Em meio a isso, o coração também é sobrecarregado e o bebê tem dificuldades na alimentação pelo esforço para engolir, conforme esclarecido pela cardiologista Renata Mattos, membro da Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista (SBHCI), ao portal Metrópoles.
A publicação traz relatos da mãe da criança, a manicure Patrícia Faccin, e aponta que esses são os sintomas enfrentados por Luiza - a bebê, que nasceu com 2,3 kg, hoje pesa apenas 3,4 kg, abaixo do esperado para sua idade.
Tal ganho também é necessário para o tratamento da criança. Os médicos precisam que ela engorde para realizar a cirurgia capaz de resolver os problemas. Porém, a situação de Luiza se agravou.
Em maio, ela teve uma pneumonia e precisou ser intubada. Além disso, o acesso no pescoço foi contaminado com um fungo hospitalar, o que impôs mais risco ao quadro já grave da criança.
Vaquinha
O problema de Luiza pode ser tratado no Sistema Único de Saúde, mas a família criou uma vaquinha online para arrecadar R$ 50 mil e tratá-la em um hospital particular. Até a tarde desta sexta-feira (21), a campanha iniciada neste mês de julho conta com 106 apoiadores e R$ 16,9 mil arrecadados.
"Essa cirurgia custa em média de R$30.000,00 a R$100.000,00 e não temos condições de bancar tudo isso sozinhos. Então nos ajude a chegar na meta de R$50.000,00 para encaminharmos nossa menina ao procedimento cirúrgico", clama a família.
Enquanto aguarda os recursos e a melhora de Luiza para operar, a mãe da menina fechou seu salão e se mantém no hospital, integralmente dedicada à caçula. Patrícia tem ainda outros dois filhos: Gabrielly, de 14 anos, e Caleb, de 5