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Vídeo de menina encanta web ao fazer teste de glicose

Criança foi diagnosticada com diabetes aos três meses de vida O conteúdo Vídeo de menina encanta web ao fazer teste de glicose aparece primeiro em Um Diabético.

22 ago 2024 - 07h02
(atualizado às 15h58)
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Foto: Um Diabético

A pequena Maria Isabel, mais conhecida como Bebel, filha de Milena Corrêa, uma médica nefrologista de 37 anos e mãe de quatro filhos foi diagnosticada com diabetes tipo 1 aos três meses de vida, uma forma rara e não autoimune da doença.

Em entrevista com o portal Um Diabético, Milena relatou que Maria Isabel nasceu saudável e com todos os exames normais. No entanto, aos três meses, ela começou a apresentar sintomas semelhantes a uma bronquiolite, com respiração ofegante e cansaço extremo. Após várias visitas ao pronto-socorro, a situação se agravou, culminando em um episódio de coma causado por uma cetoacidose diabética, uma complicação grave da doença.

"Quando finalmente mediram a glicose dela, estava tão alta que não conseguia ser medida pelas máquinas convencionais. Foi um choque descobrir que ela tinha diabetes aos três meses," conta Milena.

Imagem/Reprodução: Arquivo Pessoal
Imagem/Reprodução: Arquivo Pessoal
Foto: Um Diabético
Imagem/Reprodução: Arquivo Pessoal
Imagem/Reprodução: Arquivo Pessoal
Foto: Um Diabético

Maria Isabel passou um mês internada na UTI, onde foi introduzida ao uso de uma bomba de insulina para melhor controle glicêmico. Milena destaca a importância da tecnologia na gestão do diabetes de sua filha:

"A bomba de insulina e o monitoramento contínuo da glicose foram fundamentais. Não consigo imaginar como seria sem esses recursos."

Os primeiros meses após o diagnóstico foram desafiadores. Ajustar a glicemia de Maria Isabel, especialmente durante a introdução alimentar, foi uma tarefa árdua. A mãe explica que, devido à pouca idade, qualquer dose a mais de insulina causava hipoglicemia, e qualquer dose a menos resultava em hiperglicemia.

"A introdução alimentar, que começou aos seis meses, foi um desafio enorme. Cada nova comida era uma incógnita e ajustar a insulina foi extremamente difícil," lembra Milena.

A família teve que aprender a lidar com os altos e baixos do diabetes enquanto tentava manter a vida o mais normal possível para Bebel e seus irmãos. Milena destaca o apoio que encontrou nas redes sociais, onde outras mães compartilharam suas experiências e soluções práticas:

"A rede social me deu um norte. Vi outras pessoas vivendo bem com diabetes, o que me ajudou a aceitar e lidar com o diagnóstico."

Desafios e esperanças

Hoje, com dois anos e seis meses, Bebel leva uma vida mais leve, graças ao suporte da família e das tecnologias disponíveis. Milena acredita que a experiência compartilhada nas redes sociais foi essencial para encontrar um caminho positivo:

"Ver outras crianças e adultos vivendo bem com diabetes me fez perceber que não era uma sentença. Existem muitos diabéticos saudáveis que levam vidas normais."

Imagem/Reprodução: Arquivo Pessoal
Imagem/Reprodução: Arquivo Pessoal
Foto: Um Diabético

A adaptação de Maria Isabel à escola foi outro grande marco. Inicialmente, Milena se preocupou com como seria o controle glicêmico na escola, mas a equipe de nutrição se mostrou dedicada a aprender e a colaborar:

"A equipe de nutrição da escola foi incrível. Aprenderam a contar carboidratos, a usar a bomba de insulina e a monitorar a glicose dela. Isso fez toda a diferença para a adaptação da Bebel na escola."

Milena também destaca a importância de explicar a situação para Maria Isabel de uma forma positiva:

"Sempre expliquei para ela e para os irmãos que a bomba de insulina era um 'remedinho' que ela precisava para ficar forte. Isso ajudou a normalizar a situação e a evitar que ela se sentisse diferente ou excluída."

Monitorização do diabetes sozinha

No caminho da autonomia e aceitação do diabetes, Maria Isabel, apesar de sua pouca idade, já demonstra independência ao medir a própria glicemia. Milena conta com orgulho como a filha aprendeu a realizar essa tarefa essencial:

"Desde que completou dois anos, Bebel se interessou pelo processo e quis fazer sozinha. Eu lembro das primeiras vezes que ela tentou, apertando o aparelhinho sem sucesso, mas eu deixava ela brincar e se familiarizar. Antes de completar dois anos, ela já conseguia medir a glicemia sozinha. Lembro que chorei de emoção quando a vi fazendo isso pela primeira vez, rindo e brincando. Isso não só nos dá mais segurança como também a faz sentir-se no controle de sua própria saúde. Agora, ela mesma pega o aparelho, limpa o dedinho e faz a medição com um sorriso no rosto. Ver esse progresso me fez perceber que o sofrimento por antecipação muitas vezes não se justifica."

Conheça mais sobre a história de Bebel assistindo o vídeo abaixo:

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Fonte: Um Diabético
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