Mexer o corpo, nem que seja por apenas 10 minutos, já confere benefícios à saúde, da mesma maneira que sessões de 4 horas de malhação. A informação vem de uma pesquisa da Universidade de Boston, segundo o Daily Mail. Participaram do estudo 2.109 pessoas, entre homens e mulheres, com idade média de 47 anos. Mais da metade tinha sobrepeso.
Os voluntários usaram um aparelho que monitorava todos os movimentos feitos ao longo do dia. Na comparação entre os que se mexiam muito pouco e os que praticavam algum tipo de atividade física, registrou-se menor peso, menor índice de massa corporal e níveis mais baixos de colesterol no sangue no segundo grupo. Segundo os cientistas, os exercícios moderados têm mais impacto na saúde cardiovascular das mulheres do que nos homens.
E eles apontam que as atividades não precisam ser feitas necessariamente numa academia. Entram na lista movimentos feitos para fazer faxina, jogar golfe ou mesmo caminhar para chegar a algum lugar ou pegar o ônibus, por exemplo. "Acho uma descoberta muito importante devido aos altos índices de sedentarismo. Ir à academia não é a única coisa a ser feita e pode-se fazer qualquer coisa, desde subir as escadas a andar até o ponto do ônibus. É importante fazer exercícios mesmo se não há tempo, incluindo movimento ao longo do dia", disse a professora Nicole Glazer.
Intolerância alimentar: mesmo com uma dieta bem saudável, acompanhada por um profissional, cerca de 30% das pessoas têm dificuldade de emagrecer, disse o endocrinologista Tércio Rocha. Segundo ele, uma das razões mais comuns é pela intolerância alimentar. O corpo não consegue digerir os alimentos, o que causa reações químicas, inflamações no organismo e dificulta o metabolismo, explicou. As intolerâncias atingem de 25% a 30% das pessoas e os lácteos são campeões em provocar a reação. Caso este seja o problema, mesmo aliada a exercícios físicos regulares, a dieta não surtirá efeito. Para montar uma dieta que leve ao emagrecimento, é preciso entender quais alimentos geram níveis de intolerância. Depois de se livrar deles, a receita comer pouco e exercícios vai funcionar, sugeriu
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Exercícios inadequados: assim como cada organismo se adapta melhor a determinados tipos de alimentos, com as atividades físicas não é diferente. Será que o exercício que está fazendo é adequado à genética? As pessoas começam a fazer musculação e corrida, algumas secam cada vez mais, outras ficam parrudas e inchadas, exemplificou Rocha. A análise da saliva é uma das maneiras de determinar quais as atividades ideais para cada um
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Mastigação: engolir a comida atrapalha a perda de peso. Segundo Jacira, comer rápido retarda a percepção de saciedade. O mínimo recomendado é de 10 a 12 movimentos mastigatórios por porção para uma digestão adequada. "O hábito permite que o organismo envie a mensagem de que não precisa mais de alimento e a pessoa para de comer", explicou a nutricionista. Yole reforçou e disse quando a pessoa não mastiga, começa a se sentir satisfeita quando a comida cai no estômago e acaba comendo mais
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Refeições fracionadas: 80% dos obesos fazem uma ou duas refeições por dia, o ideal é comer de 6 a7 vezes. "O corpo está sempre em movimento, não deixa o metabolismo lento", disse Yole
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Ritual das refeições: ahora da comida é sagrada, por isso, Jacira aconselhou fazer as refeições sempre em local calmo e tranquilo. "Pare todas as atividades e preste atenção, pois a satisfação também é sensorial, aromática e gustativa, disse. Também é importante se alimentar sempre no mesmo horário, em quantidade e qualidade de acordo com o ritmo biológico. O velho ditado de que a pessoa deve fazer o café da manhã como um rei, almoçar como um príncipe e jantar como um mendigo é a mais pura verdade", completou Jacira
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Frutas e verduras: ninguém emagrece sem comer frutas e verduras. "Os alimentos saciam e aumentam a quantidade de fibras, quanto mais fibras no corpo, mais fácil queimar calorias", alertou Yole. Segundo ela, 100 calorias de abacaxi e 100 calorias de pão são diferentes, pois a fruta é rica em fibras, 70% das calorias do abacaxi vão embora nas fezes. Já as presentes no pão serão absorvidas
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Sedentarismo: "simples 20 minutos de caminhada por dia fazem diferença no final da semana", disse Yole. Os exercícios físicos liberam endorfina, que proporciona a sensação se satisfação e inibe os ataques desnecessários à geladeira
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Falta de água: a nutricionista Yole Brasil lembrou que sem a ingestão da quantidade adequada (seis a oito copos) de água por dia, o indivíduo não consegue emagrecer. O líquido, porém, não deve ser ingerido durante as refeições, pois aumenta o volume do estômago. "Precisa ser fracionada ao longo do dia", determinou. "A água hidrata, tira a fome, auxilia na eliminação da celulite, no metabolismo e na função renal", enumerou Yole
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Falta de sexo: além de esquentar o romance, fazer mais sexo ajuda a emagrecer. A relação sexual libera GH e endorfina que geram um sentimento de satisfação no organismo. "Aquela agonia de querer comer, 60% dela vai embora depois da transa", disse Rocha. A dica do endocrinologista é chegar em casa do trabalho, tomar banho e fazer sexo com o parceiro antes de jantar. "Acompanhei o relatório de algumas pessoas que fizeram isso e contaram que se esqueceram de jantar. O corpo e a mente já estão tão saciados que não precisa mais da sensação proporcionada pela comida. O sexo tira o foco da comida"
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Compulsão alimentar: segundo Rocha, 70% dos obesos têm compulsão alimentar. Como exemplo, ele citou uma pessoa que vai à churrascaria, fica satisfeita no primeiro prato, mas continua a comer. Uma pessoa que fuma não gosta de fumaça, tem compulsão por nicotina e outras substâncias. O mesmo ocorre com alguém que tem compulsão alimentar", explicou. "Atualmente, existem vários tratamentos para o problema. Um deles é a retenção do impulso. Tratamos com um coquetel medicamentoso, baseado nas características de genótipo", concluiu
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Infelicidade: "quando a vida de uma pessoa efetivamente não dá prazer, ela comerá mais", afirmou Rocha. Falta de endorfina provoca desejo por carboidratos e alimentos ricos em gordura. "Esse mar de insatisfação leva a uma necessidade alimentar. Em vez de comer um Bis (chocolate), a pessoa comerá uma caixa inteira", comparou o endocrinologista
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Estresse: passar por momentos de altos níveis de estresse causa o aumento do cortisol e a consequente necessidade do organismo de compensar a alteração com alimentos. "O pico de cortisol vem acompanhado da preguiça de malhar", explicou Rocha. "O cortisol ainda induz o acúmulo de gordura abdominal, a perda de massa magra e diminuição do gasto calórico", lembrou a nutricionista Mariana Gonçalves. De acordo com a nutricionista Jacira Santos, a pessoa passa a ingerir alimentos com muito açúcar para manter a glicemia em alta. "Consomem bebidas e alimentos estimulantes com cafeína, doces e bebidas alcoólicas", exemplificou
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Sono de má qualidade: "quando você dorme mal, abaixa o GH hormônio de crescimento, cuja falta causa fadiga e aumenta o cortisol hormônio do estresse -, o que dificulta o emagrecimento", disse Rocha. Segundo ele, quando a pessoa não dorme direito, o corpo quer compensar o estresse com alta de glicemia, é quando ocorre a ingestão de doces e alimentos gordurosos. "A cronobiologia comprova que um sono reduzido complica com todos os processos orgânicos", acrescentou a nutricionista Jacira Santos. Por mecanismos de compensação, as pessoas sentem-se fatigadas e passam a ingerir alimentos com muito açúcar. "Consomem bebidas e alimentos estimulantes como aquelas com cafeína e outros componentes, inclusive bebidas alcóolicas", explicou ela
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Carência: "quantas pessoas não andam meio carentes por aí?", questionou Rocha. O alto percentual de insatisfação leva estas pessoas a comerem mais, sorrirem menos e terem menos disposição para praticar exercícios físicos. O mesmo vale para pessoas ansiosas. Seja por muito trabalho, preocupação com os filhos ou com a casa, a ansiedade bloqueia o metabolismo e provoca a necessidade de comer, explicou Rocha
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Depressão: "depressão não tem qualquer relação com tristeza, é baixa concentração de algo. Um jogador de vôlei de praia muito cansado, fica com depressão de potássio. O que leva uma pessoa a comer carboidratos é a baixa de serotonina", disse o endocrinologista. Exames sanguíneos, segundo ele, podem determinar o tipo de depressão sofrido