Exercícios intensos podem reduzir em 17% taxa de mortalidade
Estudo comparou exercícios intensos com moderados e indicou um benefício maior para quem é adepto das atividades mais vigorosas
Todo mundo deseja viver mais e melhor, mas atingir esse objetivo nem sempre é tarefa fácil. Entretanto, uma das maneiras de se prolongar os anos de vida, com saúde e bem-estar, é praticando exercícios físicas com intensidade. É o que indica um estudo publicado pela revista científica Jama Internal Medicine, que avaliou dados de 403.681 pessoas.
Na pesquisa, foi feita a comparação entre pessoas que se exercitam intensamente e as que só fazem atividades moderadas. O resultado é a redução de 17% na mortalidade das pessoas do primeiro grupo.
Para a atleta e modelo fitness Sue Lasmar, acostumada com treino de alta intensidade, atividades do tipo podem produzir uma série de benefícios que promovem a longevidade. "Nos treinos intensos o corpo produz uma quantidade maior de oxigenação tecidual, maior vasodilatação, maior fluxo sanguíneo e maior produção de enzimas que melhoram a performance", afirma.
Segundo o estudo, as pessoas que realizaram metade ou 75% das atividades em intensidade alta durante a semana tiveram 17% de redução da mortalidade se comparados com aqueles que só o fizeram de forma moderada.
"O treino intenso é uma maneira de se ter mais qualidade de vida, mas claro, viver por mais tempo depende de outros fatores, como o sistema genealógico de cada um. Vale lembrar que toda atividade deve ser acompanhada por um profissional, que pode orientar e evitar que algum tipo de efeito colateral, como infarto do miocárdio ou derrame cerebral, aconteça", pondera Sue Lasmar.
A realização dos dois tipos de atividade (tanto a moderada quanto a intensa) são importantes. O que o estudo evidenciou é que a nos exercícios intensos, a mortalidade é reduzida de uma maneira mais significativa. Além disso, vale destacar que a OMS (Organização Mundial de Saúde), recomenda a prática de atividades entre de 150 a 300 minutos de por semana.