Saiba a importância dos alongamentos para quem corre
Quais são os melhores alongamentos para quem corre? Conheça a principal diferença entre eles para ter segurança nos exercícios
Hoje, todo mundo sabe sobre a importância do alongamento para quem faz caminhadas e quer ter segurança durante a prática no dia a dia. Porém, quando o assunto é corrida, surgem muitas dúvidas de como aplicar esse preparo físico para aproveitar melhor o exercício. Uma das questões mais comuns é o sobre o tipo de alongamento mais indicado: estático ou dinâmico.
Alongamento para quem corre
O alongamento estático é todo aquele em que alcançamos uma posição e a sustentamos de 20 a 30 segundos, o que ajuda a aumentar a elasticidade do tendão, dos músculos e, consequentemente, a amplitude do movimento. Já o alongamento dinâmico consiste em utilizar a velocidade e o esforço muscular para executar um movimento com maior amplitude, algo que deve acontecer por poucos segundos.
Quando falamos de corrida e observamos a mecânica do movimento, percebemos que não há necessidade de o corredor ser extremamente alongado para realizar o deslocamento. Nesse caso, aliar o aquecimento ao alongamento dinâmico será a melhor escolha.
Isso não quer dizer que você não deva optar pelo estático. Durante esse tipo de alongamento, ocorre uma tensão muscular excessiva, o que pode prejudicar o desempenho na corrida, mas ele pode e deve ser feito em uma sessão de treinamento separada do treino de corrida. Aposte nos alongamentos dinâmicos antes da sessão de treinamento ou da prova e boa corrida!
Alongamento previne lesões?
"O alongamento realizado antes e, principalmente, depois das atividades esportivas, é tido como um procedimento que ajuda a reduzir o risco de lesões e a dor após os exercícios. Porém, apesar de consagrado pelo uso, muito vem se discutindo se há relação entre ele e um menor índice de lesão", afirma o ortopedista Ricardo Cury.
Um estudo da Universidade George Washington, nos Estados Unidos, envolvendo 2.700 atletas que corriam pelo menos 16 km por semana, concluiu que não houve diferença no risco de lesão para aqueles que se alongavam e para os que não. Após três meses de acompanhamento, a taxa de lesões para os dois grupos (um que alongava-se de três minutos a cinco minutos e outro que não) foi de cerca de 16%.