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Bia Souza teve lesão inusitada antes de levar ouro e bronze em Paris; agora, precisa cuidar do quadril

Judoca de 26 anos tratou uma lesão bi lateral no cotovelo em sua preparação para a Olimpíada; agora, terá de cuidar de quadril 'de 60 anos'

5 ago 2024 - 14h01
(atualizado às 14h03)
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Bia Souza conquistou medalha de ouro para o Brasil
Bia Souza conquistou medalha de ouro para o Brasil
Foto: Luis ROBAYO/AFP / Lance!

A judoca Beatriz Souza precisou enfrentar outros desafios antes de conquistar a medalha de ouro individual e de bronze por equipes nos Jogos Olímpicos de Paris 2024. Antes da viagem para a capital francesa, a atleta estava na fase final do tratamento de lesão bi lateral no cotovelo.

Em conversa com a CazéTV, o marido da medalhista e ex-jogador profissional de basquete, Daniel Souza, ainda comentou sobre as lesões da esposa e brincou que, passado o susto com o cotovelo, o quadril é a primeira região do corpo que Bia precisa tratar depois que voltar da Olimpíada. 

“Primeiro, um quadril novo com certeza. Pode trazer um novo, que está velho. Tem 26 anos, com quadril de 60”, disse o também atleta.

Como Bia lesionou o cotovelo?

Em entrevista ao Terra Você, o ortopedista especialista em medicina regenerativa e neurociências, Luiz Felipe Carvalho, explica que as lesões bilaterais do cotovelo podem ocorrer em trabalhadores braçais, atletas de musculação e artes marciais, pois eles precisam fazer muitas repetições.

O ortopedista conta que os sintomas mais típicos que ocorrem nessa lesão são a dor no cotovelo, principalmente na parte lateral e na parte medial da região. 

“Quando a gente começa a fazer um esporte repetitivo, ou algum movimento muito repetitivo, ou de flexão ou extensão da mão ou do braço, pode causar epicondilite lateral ou epicondilite medial, que é a inflamação do que se chama de tendão conjunto”, explica o especialista.

A ressonância dos cotovelos é o principal exame de imagem que precisa ser feito para o diagnóstico. 

As opções de tratamentos disponíveis são fisioterapia, eletroacupuntura, além de terapia por onda de choque e reforço muscular dentro da fisioterapia. O profissional explica que a reabilitação tem três etapas que são: analgesia, alongamento e reforço. 

“A gente monta um planejamento de reabilitação com essas três etapas cumpridas dentro da fisioterapia e, propriamente depois de passar da fisioterapia, o paciente vai precisar investir em reforço muscular. Ele pode fazer uma musculação ou qualquer outra atividade que ele goste”, indica o médico.

As principais medidas preventivas são reforço da musculatura do antebraço e reforço da musculatura do braço. O médico destaca que isso não significa que a lesão não vai ocorrer, mas sim que seu índice será diminuído. 

Fonte: Redação Terra Você
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