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Brasil registra 600 mortes em 24 horas e bate novo recorde

São 6.935 casos da doença registrados de ontem para hoje no País, informações são do Ministério da Saúde

5 mai 2020 - 19h17
(atualizado às 19h26)
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Total oficial de vítimas do novo coronavírus no Brasil subiu de 7.321 para 7.921
Total oficial de vítimas do novo coronavírus no Brasil subiu de 7.321 para 7.921
Foto: Veetmano Prem/Fotoarena / Estadão

O Brasil registrou 600 mortes decorrentes do novo coronavírus nas últimas 24 horas. Trata-se do maior número de mortes por covid-19 registrado em um único dia desde o primeiro óbito pela doença no País. Com isso, o total oficial de vítimas do novo coronavírus no Brasil subiu de 7.321 para 7.921. As informações são de atualização feita pelo Ministério da Saúde nesta terça-feira, 5.

De acordo com os dados disponíveis, o número total de casos confirmados da covid-19 subiu de 107.780 para 114.715 , um acréscimo de 6.935 casos entre segunda-feira, 4, e hoje.

O secretário de vigilância em saúde do Ministério da Saúde, Wanderson de Oliveira, afirmou que o número de mortes, apesar de recorde, traz dados de óbitos ocorridos em dias anteriores, mas que estavam sendo investigados para ter a confirmação ou não de que se tratava de covid-19. É fato, porém, que isso tem ocorrido desde o início da pandemia. Portanto, o dado divulgado diz respeito ao recorde de registros oficialmente comunicados pelo Ministério da Saúde a cada dia.

São Paulo, Rio de Janeiro, Ceará, Pernambuco e Amazonas continuam a ser os cinco Estados mais impactados pela covid-19 em todo o País. Em março, o Ministério da Saúde afirma que o pico das transmissões e mortes pelo coronavírus se concentraria entre o fim de abril e início de maio, ou seja, estes locais já estariam vivendo essa situação, conforme previsto um mês atrás.

As dificuldades enfrentadas pelo governo para fazer um teste em massa da população, ainda que concentrado em determinadas capitais, impedem que se tenha uma avaliação mais detalhada da situação. No mês passado, o próprio Ministério da Saúde havia ponderado que o pico da doença dava sinais de que poderia se estender por maio e entrar em junho. O fato é que a doença avança no Brasil de forma constante, mas não uniforme, conforme o Estado de S. Paulo.

Estadão
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