Brasil tem média móvel diária de 341 mortes por covid-19
No total, mais de 5,6 milhões de pessoas se infectaram e mais de 162 mil morreram desde o início da pandemia
SÃO PAULO - A média móvel de mortes por covid-19 no Brasil ficou em 341 neste sábado, 7, de acordo com dados coletados junto às Secretarias Estaduais da Saúde pelo consórcio de veículos de imprensa, formado por Estadão, G1, O Globo, Extra, Folha e UOL. O número considera a média diária de mortes da última semana para eliminar distorções geralmente observadas nos dados dos fins de semana.
Nas últimas 24 horas, foram contabilizados mais 20.352 casos e 251 mortes, o que leva o País a um acumulado de 5.652.857 casos confirmados e 162.286 mortes desde o início da pandemia.
Os estados do Amapá, São Paulo e Roraima não enviaram novas atualizações dos dados neste sábado. No caso do Amapá, o abastecimento de informações tem sido afetado pelo blecaute que atinge o Estado há três dias.
Em número de contaminados, o Brasil é o terceiro país mais afetado pela pandemia, conforme contagem da Universidade Johns Hopkins. Está atrás de Estados Unidos e Índia, que ocupam a primeira e segunda posição, respectivamente. No entanto, em relação ao total de óbitos, o País está em segundo lugar com mais mortos.
Parceria
O balanço de óbitos e casos é resultado da parceria entre os seis meios de comunicação que passaram a trabalhar, desde o dia 8 de junho, de forma colaborativa para reunir as informações necessárias nos 26 estados e no Distrito Federal. De forma inédita, a iniciativa foi uma resposta à decisão do governo Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia e se manteve mesmo após a manutenção dos registros governamentais.
Segundo o Ministério da Saúde, 22.380 novos casos de covid-19 e 254 óbitos foram registrados nas últimas 24 horas, o que eleva o total para 5.653.561 pessoas infectadas e 162.269 que perderam a vida por conta da doença no País. Devido a problemas técnicos, dados dos estados Amapá e São Paulo não tiveram atualização desde o dia 4 e o dia 5 de novembro, respectivamente. Os números diferem dos compilados pelo consórcio de veículos de imprensa principalmente por causa do horário de coleta dos dados.
A pasta ainda informou que os números de recuperados, casos em acompanhamento e em investigação não foram atualizados desde quinta-feira, 5, por conta dos problemas enfrentados com os sistemas do Ministério.