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Brasileiros passam quase 4 anos da vida em uso de celulares, revela estudo

Para chegar a essas conclusões, o Instituto Ipsos realizou 1.500 entrevistas, tanto online quanto presenciais, com homens e mulheres maiores de 18 anos de várias classes sociais nas cinco regiões do país

4 set 2024 - 22h27
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Mulher e criança usando seus celulares
Mulher e criança usando seus celulares
Foto: depositphotos.com / IgorVetushko / Perfil Brasil

Você já parou para pensar quanto tempo passa mexendo no celular? Um estudo recente realizado pelo Instituto Ipsos, a pedido da Nubank Ultravioleta, revelou que os brasileiros dedicam cerca de 3 anos e meio de suas vidas ao uso de seus celulares. Esse número impressionante corresponde a 6% de todo o tempo livre ao longo da vida. Surpreendente, não é?

Mas não é só o celular que consome nosso tempo. A pesquisa também destacou o impacto do uso de outras telas, como a televisão e jogos eletrônicos, que, juntos, ocupam 12% da vida adulta, o equivalente a 7 anos. Vamos explorar mais esses dados e entender como estamos distribuindo nosso tempo?

O impacto dos celulares na vida dos brasileiros

Os números são claros e revelam muito sobre nossos hábitos contemporâneos. O tempo em frente à TV ou ouvindo rádio soma 2,9 anos de nossas vidas, o que representa 5% do tempo livre. Já os jogos eletrônicos consomem 1,8 anos, ou aproximadamente 3% do tempo disponível. E os celulares, isoladamente, representam 6,4% do tempo livre das mulheres e 5,9% dos homens durante a vida adulta.

É interessante observar como as tecnologias de entretenimento têm um papel central em nosso cotidiano. Porém, isso levanta a questão: será que estamos deixando de lado outras atividades importantes em nossas vidas?

Além do uso de telas, o estudo também revelou outros aspectos do uso do tempo livre. A prática de esportes, por exemplo, ocupa apenas 4% do tempo livre, o que equivale a 2,2 anos. Atividades ao ar livre são ainda menos presentes, representando 2% desse tempo, ou cerca de 1 ano. Descanso e ócio foram indicados como responsáveis por 4% do tempo livre, cerca de 2,3 anos, enquanto atividades religiosas ocupam 2%, ou 1,2 anos. Participar de eventos corresponde a apenas 1% do tempo livre, totalizando 0,8 anos.

Mais sobre o estudo do Instituto Ipsos

Para chegar a essas conclusões, o Instituto Ipsos realizou 1.500 entrevistas, tanto online quanto presenciais, com homens e mulheres maiores de 18 anos de várias classes sociais nas cinco regiões brasileiras (Norte, Nordeste, Sudeste, Sul e Centro-Oeste). Do total, 52% eram mulheres e 48% homens.

Os participantes responderam sobre 30 atividades cotidianas, classificadas entre "tempo livre" e "tempo ocupado". Eles informaram quanto tempo gastam em cada uma das atividades diárias, semanais ou mensais, permitindo uma análise detalhada. Os dados foram então expandidos para representar um ano médio de vida dos brasileiros e ajustados para corresponder aos 58 anos de vida adulta.

Esses dados refletem um panorama significativo sobre como priorizamos nossas atividades diárias. Livia Chanes, CEO do Nubank, destacou à CNN a necessidade de administrar bem o tempo para aproveitar mais o que realmente importa. Afinal, com tanto tempo dedicado às telas, talvez seja o momento de repensar nossas prioridades e buscar um equilíbrio maior.

Perfil Brasil
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