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Câncer de pele: cuidados extras com a pele no verão

Dermatologista ensina método que auxilia no autoexame para diagnóstico precoce de câncer de pele Dos 704 mil novos casos de câncer esperados para os próximos dois anos, cerca de 220 mil serão os de pele, segundo estimativa do Instituto Nacional do Câncer (INCA). Os três principais tipos desta doença são o carcinoma basocelular (CBC), o […]

28 nov 2024 - 16h09
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Dermatologista ensina método que auxilia no autoexame para diagnóstico precoce de câncer de pele

Dos 704 mil novos casos de câncer esperados para os próximos dois anos, cerca de 220 mil serão os de pele, segundo estimativa do Instituto Nacional do Câncer (INCA). Os três principais tipos desta doença são o carcinoma basocelular (CBC), o carcinoma espinocelular (CEC) e o melanoma. Os dois primeiros possuem uma incidência tão alta que representarão 31,3% dos diagnósticos de cânceres no Brasil em um futuro próximo. De acordo com a dermatologista Paula Rahal, da clínica Otávio Macedo e Associados, é preciso atenção a qualquer lesão que apareça na pele e que não cicatrize. "Muito importante observar manchas com mais de uma coloração ou que mudem de cor. Se ela aumenta de tamanho e de forma repentina são indícios importantes", afirma.

Dermatologista ensina método que auxilia no autoexame para diagnóstico precoce de câncer de pele e oferece dicas para se cuidar
Dermatologista ensina método que auxilia no autoexame para diagnóstico precoce de câncer de pele e oferece dicas para se cuidar
Foto: Revista Malu

Regra "ABCDE" auxilia no diagnóstico precoce

A médica Paula Rahal ensina uma técnica desenvolvida por dermatologistas que ajuda a identificar os sinais do melanoma, tipo mais raro e agressivo de câncer de pele. A chamada regra "ABCDE" pode ajudar a observar essas alterações em casa para identificação precoce do melanoma, tendo em vista que o autoexame é importante, pois é por meio dele que se pode fazer um acompanhamento e procurar atendimento médico o quanto antes. "Esse tipo de tumor surge com aparência de sinal ou pinta que sofre alterações e pode vir a causar sangramento", diz Paula.

  • "A" de assimetria: é preciso observar se a pinta é simétrica ou não. A lesão é dividida em quatro partes, passando uma linha na horizontal e outra na vertical. Compara- se parte de baixo com a de cima e direita com esquerda, ou seja, caso tenha tamanhos diferentes e/ou formato irregular, é suspeita.
  • "B" de borda: a borda das pintas devem ser regulares e lisas. Se houver irregularidades, também podem ser indício da doença.
  • "C" de cor: quanto as pintas que apresentam cores diferentes, como vermelho, branco, preto, tons cinza-azulados, ou mesmo mais de uma cor, são suspeitas.
  • "D" de diâmetro: os sinais devem ter menos de seis milímetros de diâmetro. Quanto maior o tamanho, maior o risco.
  • "E" de evolução: ao perceber qualquer sinal de evolução, seja o aumento no tamanho, mudança na cor e/ou no formato da pinta, é preciso buscar um dermatologista.

Diagnóstico

Embora o melanoma seja o câncer de pele com maior risco de morte, o diagnóstico precoce leva as chances de cura do a mais de 90%. Nas mulheres, as pintas aparecem com maior frequência nas pernas. Já nos homens, o mais comum são as pintas que aparecem no tronco. Para os dois gêneros, pescoço e rosto também são áreas normalmente em que os sinais aparecem.

Porém, vale destacar que o autoexame não substitui o diagnóstico médico, mas acelera o processo de tratamento. "Uma pinta pode parecer relativamente normal para um paciente e ser um melanoma. Além da observação frequente, consultas e exames com o dermatologista pelo menos uma vez ao ano são importantes para perceber esses sinais logo cedo", afirma a médica.

Prevenção

O protetor solar tópico ainda é a melhor forma de prevenção contra o câncer de pele. Chapéus, óculos, roupas contra raios UV também são formas de proteção solar, explica a especialista. Por isso, a velha dica de evitar a exposição ao sol das 10 às 16h ainda é muito importante, já que este é o período de pico dos raios UVB, em especial no verão. "Para aplicação do protetor solar, a regra das colheres deve ser seguida: uma colher de chá rasa de produto para o rosto e três colheres de sopa para o corpo. O fotoprotetor deve ser aplicado de manhã e reaplicado à tarde. Pessoas que transpiram muito ou estão em contato com água, como na praia ou na piscina, devem fazer a reaplicação a cada duas horas", complementa Paula.

Em crianças, o uso de protetor solar também é importante para prevenir o surgimento de cânceres de pele quando adultos, já que as queimaduras solares podem favorecer o surgimento da doença. Além disso, Paula alerta que, quanto mais cedo se iniciar a prevenção, melhor. "Se o cuidado com a pele começar ainda na infância, as chances de desenvolver câncer de pele no futuro caem muito", finaliza.

Os três principais tipos de câncer de pele

Carcinoma basocelular (CBC):

  • O mais comum dentre todos os tipos;
  • Surge na camada basal da epiderme;
  • Tem baixa letalidade;
  • Surgem mais frequentemente em regiões expostas ao sol, como face, orelhas, pescoço, couro cabeludo, ombros e costas.

Carcinoma espinocelular (CEC):

  • Segundo mais prevalente dentre todos os tipos de câncer;
  • Manifesta-se nas células escamosas, que constituem a maior parte das camadas superiores da pele;
  • Pode se desenvolver em todas as partes do corpo, embora seja mais comum nas áreas expostas ao sol,
  • como orelhas, rosto, couro cabeludo, pescoço etc;
  • Eles podem ter aparência similar à das verrugas. Somente um médico especializado pode fazer o diagnóstico correto.

Melanoma:

  • Tipo raro de câncer de pele;
  • Em comparação aos carcinomas, o melanoma tem o pior prognóstico e o mais alto índice de mortalidade;
  • Se origina nos melanócitos, células produtoras de melanina, proteína que dá cor à pele;
  • Nos estágios mais avançados, a lesão é mais profunda e espessa, o que aumenta a chance de se espalhar para outros órgãos (metástase) e diminui as possibilidades de cura. Por isso, o diagnóstico precoce do melanoma é fundamental.
Revista Malu Revista Malu
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