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Câncer no abdômen

Conheça os tipos de neoplasias mais frequentes que podem acometer a cavidade abdominal e como reconhecer os sinais No começo deste ano, Kate Middleton, a Princesa de Gales, revelou que recebeu um diagnóstico de câncer na região abdominal - sem revelar maiores detalhes. A neoplasia foi descoberta durante uma cirurgia no abdômen. E a Princesa […]

16 out 2024 - 15h02
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Conheça os tipos de neoplasias mais frequentes que podem acometer a cavidade abdominal e como reconhecer os sinais

No começo deste ano, Kate Middleton, a Princesa de Gales, revelou que recebeu um diagnóstico de câncer na região abdominal - sem revelar maiores detalhes. A neoplasia foi descoberta durante uma cirurgia no abdômen. E a Princesa passou por uma quimioterapia intensiva, revelando, em setembro, que ela completou o tratamento. O diagnóstico de Kate chamou atenção para o câncer de abdômen, que nos últimos anos vem aumentando o número de pessoas afetadas. Nesta matéria, você irá entender mais sobre o assunto.

Conheça os tipos de câncer no abdominal mais frequentes que podem acometer as pessoas e como reconhecer os sinais
Conheça os tipos de câncer no abdominal mais frequentes que podem acometer as pessoas e como reconhecer os sinais
Foto: Revista Malu

Existe mais de um tipo de câncer no abdômen?

Sim. De acordo com Thiago Assunção, oncologista clínico do Instituto Paulista de Cancerologia (IPC), são vários os cânceres que podem acometer a cavidade abdominal. "Os mais frequentes são os cânceres de intestino - em ambos os sexos - e os cânceres ginecológicos (sobretudo ovários) nas

mulheres", aponta.

Contudo, o profissional explica que qualquer órgão do sistema digestivo pode dar origem a um câncer, como o estômago e pâncreas. "Além desses, os cânceres urológicos, como os tumores renais ou de bexiga, também são bem incidentes. Na porção inferior do abdômen (pelve), ocorre o câncer masculino mais comum - que acomete a próstata", indica o médico.

Atenção aos sinais

É preciso estar atento aos sinais que podem indicar perigo em relação às neoplasias que acometem a região abdominal. Conhecer o próprio corpo é essencial, visto que os principais sintomas, nestes casos, estão relacionados a uma alteração no padrão de funcionamento do intestino ou da digestão. "Também é possível perceber o aparecimento de massas ou aumento do volume abdominal. Eventualmente, pode ocorrer dor, sangramento e perda de peso de forma não intencional", aponta o especialista.

Percebeu qualquer alteração? Procure o médico!

Você pode estar cansado de ouvir sobre isso, mas Assunção reforça a importância de buscar atendimento médico o mais rápido possível para analisar quaisquer alterações no funcionamento normal

do corpo. "Quanto mais precoce o diagnóstico, maior a chance de cura, pois, virtualmente, a única chance de curar esses tumores é com uma cirurgia onde se resseca todo o tumor", enfatiza.

Se a doença for identificada logo em estágio inicial, tratamentos complementares como quimioterapia e/ou radioterapia podem não ser necessários.

Caso contrário, existe uma ampla gama de possibilidades de procedimentos que podem ser prescritos. "A depender do subtipo tumoral, estadiamento, localização e detalhes moleculares dos tumores, o oncologista vai, em conjunto com o paciente, decidir o melhor tratamento", esclarece o oncologista.

Sem medo do processo

Os tratamentos contra o câncer costumam causar medo nos pacientes devido aos efeitos colaterais que os acompanham. Efeitos esses que, segundo o médico, variam conforme os esquemas de tratamento utilizados. "Os principais são fadiga, náusea, alterações nos exames de sangue e por vezes a alopécia (queda de cabelo)", elenca.

Porém, podemos e devemos nos apoiar nos avanços da ciência para amenizar esse receio. "Não só os tratamentos, mas sobretudo as medicações de suporte à quimioterapia, tiveram grandes avanços nos últimos anos, o que nos permitiu controlar com muito mais segurança esses potenciais efeitos colaterais", conclui Thiago Assunção.

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