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Câncer no aparelho digestivo: descubra quais são e como identificar 

O doença pode englobar o aparecimento de tumores em órgãos ao longo de todo o sistema digestório

7 out 2024 - 12h32
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O diagnóstico precoce do câncer é fundamental para que o tratamento seja assertivo e tenha maiores chances de sucesso. Dessa forma, detectar a doença no início torna implica em uma maior chance de cura. Além disso, é possível evitar uma série de tumores malignos quando se detecta a doença logo no início. 

O câncer no aparelho digestivo pode ser prevenido a partir da adoção de uma rotina mais saudável e do acompanhamento médico / Foto: Shutterstock
O câncer no aparelho digestivo pode ser prevenido a partir da adoção de uma rotina mais saudável e do acompanhamento médico / Foto: Shutterstock
Foto: Saúde em Dia

No Brasil, grande parte dos cânceres mais incidentes se relacionam com o sistema digestivo. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), o tipo mais comum nesse aparelho é o câncer de cólon e reto, e o câncer de estômago. Essas manifestações representam 6% e 3% do total de notificações no país, respectivamente. 

O câncer do aparelho digestivo engloba o aparecimento de tumores em órgãos ao longo de todo o sistema digestivo, da boca até o ânus. Alguns dos tipos de câncer mais comuns nesta região do corpo são os de boca, esôfago, faringe, estômago, intestino grosso, intestino delgado, fígado, pâncreas, reto e ânus.

Sintomas

O câncer no aparelho digestivo pode ser assintomático no início, o que resulta em uma ausência de queixas específicas pelo paciente. Dessa forma, identificar o desenvolvimento da doença é mais difícil.

Os sinais de alerta podem variar de pessoa para pessoa. Por isso, ao apresentar algum sintoma de maneira recorrente, o ideal é procurar um especialista.  

  • Perda de peso repentina e sem motivo aparente
  • Dor para engolir
  • Náuseas e vômitos
  • Anemia e fraqueza
  • Presença de sangue nas fezes
  • Dores abdominais

Fatores de risco

O aparecimento do câncer não se condiciona a fatores externos. No entanto, adotar hábitos nocivos e contar com histórico hereditário pode influenciar nas chances de manifestação da doença. 

Nesse sentido, o fator hereditário se torna um ponto de alerta para o câncer no aparelho digestivo. Nesses casos, é essencial se consultar periodicamente e realizar exames de rotina para monitorar e detectar qualquer anormalidade. Vale lembrar que quanto antes o câncer for diagnosticado, maiores as chances de cura. 

Além disso, fatores como o tabagismo, o alcoolismo, a má alimentação e a obesidade também podem contribuir para o aparecimento do câncer. Para pessoas que têm refluxo, esôfago de Barrett e outras doenças gástricas se aconselha o tratamento da disfunção e a consulta regular com um médico. Isso porque essas doenças podem agravar o risco de desenvolver câncer.

Prevenção do câncer no aparelho digestivo

O câncer pode se desenvolver sem qualquer motivo aparente. No entanto, manter uma vida saudável auxilia a evitar o surgimento da doença. Por isso, se indica a adoção de uma alimentação balanceada, rica em fibras e com baixo consumo de açúcares ultra processados. Ademais, praticar exercícios físicos com regularidade e consumir álcool com moderação são medidas essenciais.  

Na maioria das vezes, quando a doença começa a apresentar sintomas os tumores já estão mais avançados. Esse cenário diminui as perspectivas de um tratamento curativo. Por isso, a prevenção por meio de um estilo de vida saudável e do acompanhamento médico é fundamental.  

No caso do câncer de estômago, por exemplo, se indica evitar o consumo excessivo de álcool e cigarro. Ademais, se faz necessária a avaliação de uma endoscopia digestiva. Já para o câncer colorretal, o principal exame preventivo é a colonoscopia. Ela permite a visualização direta de lesões suspeitas e a realização de biópsias e remoção de lesões em estágios iniciais. 

Segundo o cirurgião do aparelho digestivo, Dr. Andre Augusto Pinto, a colonoscopia é recomendada a partir dos 45 anos de idade ou 10 anos antes da idade de um parente de primeiro grau que foi diagnosticado com câncer colorretal. "Por exemplo, se um dos pais foi diagnosticado aos 52 anos, os filhos devem realizar a colonoscopia aos 42 anos", explica o médico.

De acordo com o Dr. Álvaro Faria, cirurgião geral e do aparelho digestivo, "em ambos os casos, os tratamentos podem variar desde a necessidade de cirurgia até a combinação de quimioterapia ou radioterapia, sendo individualizados de acordo com o tipo e o estágio do câncer."  

Saúde em Dia
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