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Câncer que Marieta Severo teve é um dos mais malignos; veja sinais para ficar atenta

Câncer do endométrio é o mais maligno dos órgãos reprodutivos e costuma atingir mulher na fase pós-menopausa

25 set 2023 - 14h23
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Marieta Severo tratou o câncer sem precisar de quimioterapia
Marieta Severo tratou o câncer sem precisar de quimioterapia
Foto: Rede Globo/ Fabio Rocha

Marieta Severo falou, pela primeira vez, que enfrentou um câncer de endométrio. A atriz resolveu abrir sua intimidade neste mês para apoiar o Setembro Flor, campanha de prevenção e diagnóstico precoce de tumores do grupo EVA, do Instituto Nacional do Câncer.

"Meu oncologista pediu", disse ao jornal O Globo quando questionada como se tornou madrinha da iniciativa.

"Preciso usar a minha voz ativa para falar de temas fundamentais, como a minha saúde e a do outro. Após os tempos negacionistas que vivemos, pesquisas mostram que os índices de vacinação caíram", acrescentou. A matéria destaca a vacinação contra o HPV, importante forma de prevenção a alguns tumores.

No caso do endométrio, não há sintomas específicos. Por isso, é necessário atentar para todos os sinais, a fim de começar o tratamento o mais cedo possível e garantir maiores chances de cura.

Fatores de risco do câncer de endométrio

Tumor maligno mais comum nos órgãos reprodutivos femininos, segundo a American Cancer Society, dos Estados Unidos, o câncer de endométrio costuma atingir mulheres acima dos 60 anos, na fase pós-menopausa. Mas a idade não é o único fator de risco associado à doença. Veja os demais, listados pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO):

  • histórico familiar para câncer endometrial ou colorretal;
  • histórico de câncer de mama ou de ovário;
  • alterações nos níveis hormonais, ligadas ao estrogênio;
  • condições como síndrome do ovário policístico (SOP) e hiperplasia endometrial com atipia;
  • ter realizado radioterapia na pelve;
  • sobrepeso e obesidade;
  • dieta rica em gordura e/ ou sedentarismo;
  • diabetes tipo 2;
  • idade avançada.

A SBCO pondera, no entanto, que ter uma ou mais dessas condições não significa que a mulher vai necessariamente desenvolver a doença. Do mesmo modo, pacientes sem nenhum fator de risco conhecido podem descobrir o turno. Esses pontos devem servir como alerta para um melhor acompanhamento.

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Quais os sinais de câncer de endométrio?

A entidade também pontua que a maioria das pacientes com a neoplasia apresentam sangramento vaginal anormal ou algum corrimento. "No primeiro caso, pode-se notar um aumento do fluxo nos ciclos menstruais, sangramento irregular entre os períodos ou, ainda, hemorragia pós-menopausa. No segundo, mesmo que não haja a presença de sangue, é preciso ficar alerta", diz o texto. 

Outros indícios são dor pélvica, presença de massa palpável na região pélvica e perda de peso sem causa aparente. Como muitos sintomas só surgem com o agravamento do quadro, ou seja, com o crescimento e espalhamento do tumor, o ideal é fazer consultas periódicas ao ginecologista para identificar a doença o mais cedo possível.

Qual o tratamento para o câncer de endométrio?

No caso de Marieta, a opção adotada foi a cirurgia de histerectomia. "Precisei tirar o útero e os ovários. Descobri bem no início, nem precisei fazer quimioterapia", destacou a atriz.

Como ela pontua, outras formas de tratamento consideradas são radioterapia, quimioterapia e reposição hormonal. Essas medidas podem ser combinadas ao procedimento cirúrgico. A avaliação é feita pela equipe médica, considerando as condições de saúde da paciente, seus interesses (se deseja engravidar, por exemplo) e o estágio do tumor.

Fonte: Redação Terra Você
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