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Candidata a vacina, CoronaVac tem efeito mais fraco em idosos

CoronaVac não causou efeitos colaterais graves em testes, mas níveis de anticorpos em participantes com mais de 60 anos foram ligeiramente mais baixos do que os observados em indivíduos mais jovens

7 set 2020 - 18h42
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PEQUIM - A empresa chinesa Sinovac Biotech informou nesta segunda-feira, 7, que a vacina que desenvolve contra a covid-19, no Brasil com apoio do Instituto Butantã, apresentou respostas imunológicas mais fracas em idosos (um dos públicos que especialistas defendem como de prioridade).

A candidata CoronaVac não causou efeitos colaterais graves em testes combinados de fase 1 e fase 2 lançados em maio envolvendo 421 participantes com pelo menos 60 anos, disse à Reuters Liu Peicheng, representante da mídia de Sinovac. Dos três grupos de participantes que tomaram respectivamente duas injeções de baixa, média e alta dose de CoronaVac, mais de 90% experimentaram alta significativa nos níveis de anticorpos, enquanto os níveis foram ligeiramente mais baixos do que os observados em indivíduos mais jovens, mas em linha com as expectativas, Liu disse.

Vacina Coronavac é uma parceria do Instituto Butantã com a chinesa Sinovac e está em fase de testes em humanos no Brasil
Vacina Coronavac é uma parceria do Instituto Butantã com a chinesa Sinovac e está em fase de testes em humanos no Brasil
Foto: Divulgação / Governo do Estado de SP / Estadão

A CoronaVac, testada no Brasil e na Indonésia no estágio final de testes para avaliar se é eficaz e segura o suficiente para obter aprovações regulatórias para uso em massa, já foi dada a dezenas de milhares de pessoas, incluindo cerca de 90% dos funcionários da Sinovac e suas famílias, como parte do esquema de vacinação de emergência da China para proteger as pessoas que enfrentam alto risco de infecção.

A vacina potencial pode permanecer estável por até três anos no armazenamento, disse Liu, o que pode oferecer à Sinovac alguma vantagem na distribuição da vacina para regiões onde o armazenamento não é uma boa opção.

Opção

Já a farmacêutica alemã BioNTech informou que, ao lado da americana Pfizer, foi autorizada a testar também na Alemanha a vacina que desenvolveram contra o novo coronavírus. Caso o teste clínico seja bem-sucedido, a expectativa é de que agências possam dar o aval regulatório até outubro. Assim, Pfizer e BioNTech preveem a possibilidade de administrar até 100 milhões de doses até o fim deste ano (e 1,3 bilhão até o fim de 2021). /COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

Estadão
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