Caroço no rosto pode ser milium; entenda o que são as 'bolinhas'

Milium são bolinhas brancas ou amareladas, geralmente de 1 a 2 mm de diâmetro, que aparecem geralmente no rosto, principalmente ao redor dos olhos, nas bochechas, no nariz e atrás das orelhas. Mas essas pequenas erupções também podem surgir em outras regiões do corpo, como no pescoço, nas mãos e nas costas. 

Essas bolinhas são cistos benignos, preenchidos de queratina – uma substância encontrada geralmente na pele, no cabelo  e nas unhas, segundo explica o dermatologista Lucas Miranda. O médico afirma que as alterações na pele são inofensivas. "Eles não causam dor e geralmente não apresentam vermelhidão ou inflamação ao redor". 

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A condição é mais comum em bebês, mas pode afetar pessoas de todas as idades. De acordo com o médico, os cistos endurecidos podem desaparecer por conta própria, principalmente no caso das crianças. "Nos adultos, eles tendem a ser mais persistentes, mas ainda assim podem desaparecer sem tratamento", diz.  

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Tratamentos para remoção

Apesar de em certos casos os cistos deixarem de existir sozinhos, é possível removê-los manualmente, por exemplo, por questões estéticas. Existem diferentes tratamentos para retirar as pequenas protuberâncias,  

• Extração: Caso o paciente opte por remover os cistos, o método mais seguro, segundo Miranda, é a extração feita por um especialista. "O dermatologista usa uma agulha estéril ou um pequeno bisturi para fazer uma incisão e remover o cisto", explica. 
• Tratamento tópico: Em certos casos, os cistos podem ser eliminados por meio de "cremes com retinoides ou outros agentes esfoliantes que ajudam a remover as camadas superiores da pele e promovem a renovação celular". 
• Peeling: Os tratamentos com peeling podem ser uma boa opção, quando há várias bolinhas, mas devem seguir algumas especificidades. "Tratamentos de peeling químico ou microdermoabrasão (também conhecida como peeling de cristal) podem ajudar na remoção do milium", afirma o médico. 

Recomendação é não mexer!

O dermatologista reforça que as lesões cutâneas não devem ser retiradas sem acompanhamento médico. "É importante não tentar espremer ou removê-los por conta própria, pois isso pode levar a infecções, cicatrizes ou danos à pele".