Caso de ebola nos EUA é descartado após exames testarem positivo para malária
Os médicos do Hospital Universitário de Birmingham (Alabama, EUA) descartaram nesta quarta-feira um possível caso de ebola depois que os exames revelaram que o paciente tem malária, informaram a imprensa local.
Imediatamente, seis bombeiros que tinham tido contato com o doente foram colocados em quarentena, segundo informou o chefe de operações C.W. Mardis.
Também estavam em quarentena dois parentes do paciente em sua casa de Birmingham, custodiada desde terça-feira pela polícia.
O paciente, que não foi identificado, foi internado na terça-feira por apresentar sintomas da doença após ter viajado para África.
Desde o primeiro momento, foi ventilado "o risco" de ter contraído o ebola, mas foram tomadas todas as precauções à espera de conhecer os resultados dos exames médicos.
"Esta pessoa se encaixa em nossa categoria de 'sob risco' porque não esteve em contato com nenhum caso de ebola conhecido e nem participou de atividades de alto risco, como um enterro ou trabalho na área de saúde", explicou o diretor médico do condado de Jefferson, Edward Khan, antes de conhecer o resultado das análises.
O paciente viajou recentemente a um país não precisado da África, no qual "há ainda alguns casos ativos de ebola", disse Khan.
Desde que começou a epidemia do ebola há ano e meio, foram diagnosticados quatro casos nos Estados Unidos, segundo dados do governo.