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Casos de AVC e infarto aumentam no clima frio; é possível prevenir

Casos de AVC e infarto aumentam entre 20% e 30% respectivamente durante o clima frio. Veja como se proteger no inverno

21 jun 2024 - 19h24
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De acordo com o Instituto Nacional de Cardiologia (INC), as baixas temperaturas do inverno podem aumentar em até 30% a incidência de infarto, e em até 20% a ocorrência de Acidente Vascular Cerebral (AVC). Esse aumento está associado ao fato de que o frio eleva a pressão arterial, um fator de risco considerável para as doenças. 

Casos de AVC e infarto aumentam no clima frio; é possível prevenir
Casos de AVC e infarto aumentam no clima frio; é possível prevenir
Foto: Shutterstock / Saúde em Dia

Por que doenças como infarto e AVC acontecem mais no frio?

O neurocirurgião Victor Hugo Espindola, especialista em AVC, explica que o corpo humano busca manter uma temperatura interna constante de 36ºC. Em temperaturas mais frias, as terminações nervosas da pele ativam a produção de catecolamina.

A substância que acelera o metabolismo para preservar o calor do corpo. Isso leva à contração dos vasos sanguíneos, o que aumenta a pressão arterial e exige mais esforço do coração para bombear o sangue.

Além disso, a redução da ingestão de água no frio também pode contribuir para a desidratação e o aumento da viscosidade do sangue. Tornando-o, assim, mais propenso a coagular.

Gravidade do problema 

As doenças cardiovasculares representam a principal causa de morte no Brasil. Entre elas, as que mais se destacam são o infarto e o AVC, que lidera as estatísticas de óbito.   

Segundo dados do Portal de Transparência dos Cartórios de Registro Civil do Brasil, com a redução das mortes por covid-19, o AVC voltou a ser uma das principais causas de óbitos no país, sendo responsável por 10% de todas as mortes.

Prevenção

O neurocirurgião acredita que a adoção de medidas preventivas, a compreensão dos riscos associados ao frio e a conscientização sobre a importância de manter hábitos saudáveis ao longo do ano são passos fundamentais para mitigar o impacto negativo sobre a saúde cardiovascular.

"A prevenção para esse tipo de problema não se dá de forma imediata durante as estações mais frias. Isso porque é preciso manter hábitos saudáveis ao longo da vida, como praticar atividades físicas, ir regularmente ao médico e evitar o tabagismo e o sedentarismo, que são fatores que aumentam a predisposição", afirma o médico. 

Saúde em Dia
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