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Casos de derrame causados por 'beijo no pescoço' repercutem após vídeo no TikTok

Relembramos três casos em que pessoas foram parar no hospital por causa da prática - e um deles acabou em morte

2 ago 2023 - 17h50
(atualizado às 18h03)
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Foto: Darija Dudvarski/GettyImages

Uma troca de carícias tão intensa que pode gerar risco de vida. Isso é o que acontece quando um "chupão", aquela marca que fica no pescoço depois de um beijo intenso, é apontado como causador de um derrame. Casos do tipo estão sendo revividos depois que um médico publicou um vídeo no TikTok alertando para o risco de dar ou receber o carinho com mais "pegada".

No vídeo, ele diz: "Se você gosta de demonstrar afeto através de chupões, aprenda como encontrar a artéria carótida ou você pode acabar aprendendo o que acontece quando alguém tem um derrame."

Embora alarmista, a informação não está errada. O jornal britânico The Sun relembrou três casos em que pessoas foram parar no hospital por causa da prática - e um deles acabou em morte.

Pessoas pararam em hospital após 'chupão'

Em 2014, uma mulher de 35 anos, da Dinamarca, teve um pequeno derrame 12 horas depois de receber um desses beijos intensos do lado esquerdo do pescoço. Ela desenvolveu uma lesão na artéria carótida que levou à formação de um coágulo na área.

Dois anos depois, foi registrado um caso ainda pior. Um adolescente de 17 anos morreu na Cidade do México por causa do 'carinho'. Na época, os médicos disseram que a sucção resultou em um coágulo de sangue que viajou para o cérebro do adolescente, identificado como Julio Macias Gonzalez.

E o terceiro caso é de 2010, e foi relatado em uma revista científica. Na ocasião, uma mulher de 44 anos teve um derrame, mas não fatal, após a troca de carícias.

Apesar de todos os casos citados, é extremamente raro que a chamada "mordida do amor" resulte em um derrame. Há pessoas que estão mais propensas a isso, são elas:

  • Diabéticas;
  • Com histórico familiar de derrames;
  • Quem tem pressão alta, colesterol alto ou alto nível de triglicérides no sangue;
  • Quem fuma ou usa drogas recreativas;
  • Quem já teve algum tipo de trauma no pescoço.

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Fonte: Redação Terra
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