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Cientistas australianos conseguem detectar malária com testes respiratórios

21 abr 2015 - 02h41
(atualizado às 02h41)
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Cientistas australianos descobriram que pessoas infectadas com a malária exalam uma maior quantidade de certos elementos químicos, o que pode facilitar o diagnóstico com testes respiratórios, informaram nesta terça-feira fontes oficiais.

A agência governamental CSIRO realizou uma pesquisa com voluntários infectados de forma controlada com a malária e detectou maiores níveis de quatro componentes de sulfureto. A quantidade da substância cresce de acordo com a gravidade da doença.

Esses elementos químicos não podem ser detectados pelo olfato humano, mas através dos instrumentos adequados é possível obter um diagnóstico mais rápido do que com o método habitual, baseado na análise sanguínea, indicou o CSIRO em comunicado.

"O interessante é que o aumento desses elementos apareceu em momentos muito iniciais da infecção, quando outros métodos não teriam encontrado a presença do parasita no corpo do infectado", disse o chefe da pesquisa, Stephen Trowell.

Os cientistas confiam que a descoberta pode permitir o desenvolvimento de um sistema rápido e econômico de diagnóstico para a doença.

"Estamos trabalhando com outros colegas para desenvolver um tipo específico, sensível e barato de biossensores que possam ser utilizados em uma clínica ou em ar livre para detectar a malária com testes respiratórios", acrescentou Trowell.

Segundo a Organização Mundial de Saúde, 200 milhões de casos de malária foram registrados em 2013. Mais de 500 mil pessoas morreram no mesmo ano em razão da doença.

EFE   
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