Cirurgia de redução de testa promove recuperação da autoestima

Brunna Gonçalves, bailarina, ex-BBB e esposa da cantora Ludmilla, compartilhou em suas redes sociais que depois de muitos anos, criou coragem e passou pelo procedimento chamado de frontoplastia - ou cirurgia de redução de testa. Para muitas pessoas, a testa pode ser fonte de desconforto emocional. 

“Hoje eu me sinto mais segura e sem contratempos com a minha autoestima. Obrigada a todos que fizeram parte deste sonho”, disse Brunna.

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De fato, a cirurgia é um sonho para muitos, inclusive crianças, que são vítimas frequentes de bullying. A frontoplastia, também conhecida como avanço capilar,- é uma cirurgia considerada simples. Costuma durar, em média, 90 minutos e possibilita a redução de até 2,5 cm da testa, criando uma aparência mais harmônica e proporcional.

De acordo com a cirurgiã plástica Patrícia Marques, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, pioneira em frontoplastia no Brasil, o principal objetivo do procedimento é, de fato, beneficiar o paciente em termos de estética facial. A redução do tamanho da testa pode resultar em uma aparência mais equilibrada do rosto, são ajustes sutis, mas que fazem a diferença no perfil geral, contribuindo para um visual mais harmônico e atraente. O procedimento gera benefícios físicos e psicológicos. 

“Infelizmente, vivemos em uma sociedade onde a aparência importa demais e a testa alta é motivo de piada, especialmente na infância e adolescência. O bullying causa efeitos devastadores na autoestima e na saúde mental das pessoas”, afirma a cirurgiã. 

E ela complementa: “No caso da testa, isso perdura depois de adulto, eu recebo muitos pacientes que não gostam de molhar os cabelos na frente dos outros, evitam prender e até de pegar vento no rosto, tudo por causa da testa”, revela. 

Segundo a especialista, que já realizou mais de 800 procedimentos como esse, a frontoplastia é uma cirurgia que proporciona equilíbrio e ressalta outras características pessoais, mas ela faz um alerta sobre a idade mínima. 

“Exceto em casos de emergência ou cirurgia reparadora, as cirurgias plásticas devem ser planejadas considerando o melhor momento físico e emocional da pessoa, levando em conta sua idade e as mudanças que ela vai passar no desenvolvimento. Por isso, não recomendamos cirurgias plásticas em idade precoce. É cada vez mais comum que crianças e adolescentes desejem alterar sua aparência, mas eu reforço, neste primeiro momento, a importância do apoio emocional dos pais e, às vezes, de profissionais da área. Caso o desejo pela cirurgia persista após o término do desenvolvimento, aí, sim, ela poderá ser realizada com mais segurança”, explica.

(*) HOMEWORK inspira transformação no mundo do trabalho, nos negócios, na sociedade. É criação da Compasso, agência de conteúdo e conexão.