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Comer muito fast food pode prejudicar a fertilidade, diz estudo

Outra tese que serve para apontar os efeitos dos alimentos ultraprocessados

15 ago 2024 - 13h46
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O hábito alimentar recheado por gordura saturada, frituras, aditivos químicos e ingredientes sintéticos traz sérios riscos para a saúde. Nesse sentido, o estudo disponível na Human Reproduction diz que mulheres que comem menos frutas e mais fast food demoram para engravidar.

Mulheres que comem menos frutas e mais fast food
Mulheres que comem menos frutas e mais fast food
Foto: Shutterstock / Sport Life

O perigo para mulheres que comem menos frutas e mais fast food

O estudo foi feito com pesquisas na Austrália, Nova Zelândia, Reino Unido e Irlanda com 5.598 mulheres, grupo que respondeu sobre o seu padrão alimentar, e observou o impacto da dieta materna antes da concepção na população geral.

Os pesquisadores descobriram que em mulheres com menor consumo de frutas representou o aumento de 8% para 12% o risco de infertilidade. Já as mulheres que comiam fast food quatro ou mais vezes por semana simplesmente lidaram com o risco de infertilidade de 8% para 16%.

A palavra do especialista

Minerais, vitaminas e antioxidantes presentes nas frutas também são fundamentais para nutrir o óvulo e protegê-lo contra radicais livres. Sendo assim, o ideal é descascar mais do que desempacotar com a ajuda de um profissional.

"A maioria das mulheres não tinha histórico de infertilidade. Os autores ajustaram as relações com a dieta pré-gravidez para levar em conta vários fatores conhecidos por aumentar o risco de infertilidade, incluindo índice de massa corporal elevado [IMC] e idade materna, tabagismo e ingestão de álcool. Como a dieta é um fator modificável, as descobertas ressaltam a importância de considerar a dieta pré-concepcional para apoiar a concepção oportuna para mulheres que planejam engravidar", detalhou o ginecologista Dr. Rodrigo Rosa.

Esse foi o primeiro estudo a observar o impacto da dieta materna antes da concepção na população geral.

"Existem muitas orientações dietéticas. Sabemos por exemplo que a célula-ovo requer diferentes nutrientes para diferentes partes. A camada externa requer ácidos graxos essenciais, ômega 3 do tipo DHA, presentes na sardinha, no atum, no salmão e nas sementes e oleaginosas. A mitocôndria precisa de energia para quando o óvulo se divide após a fertilização; a coenzima Q10 ajuda a causar mudanças químicas no corpo, particularmente a produção de energia, e é necessária para o sistema reprodutivo. Vitaminas B e zinco também são necessários para a divisão celular após a fertilização", terminou o médico.

Sport Life
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