Como lidar com ressecamento e flacidez da pele na menopausa
Diminuição hormonal torna pele mais ressecada, fina e propensa a sofrer com sinais da idade
A menopausa pode causar ressecamento, flacidez e afinamento da pele, devido à diminuição dos hormônios estrogênio e progesterona.
Fogachos e flutuações de humor são os sintomas mais conhecidos da menopausa. Mas as alterações hormonais características dessa fase também podem causar impacto importante na pele, favorecendo o surgimento de ressecamento, flacidez e afinamento.
“Na menopausa, há uma diminuição importante de estrogênio e progesterona. A consequência é o afinamento da espessura do tecido cutâneo e a diminuição das fibras de elastina e colágeno. O resultado é uma pele mais fina, enrugada e flácida”, completa a dermatologista Paola Pomerantzeff, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia.
Inicialmente, de acordo com o ginecologista Igor Padovesi, membro da North American Menopause Society (NAMS) e da International Menopause Society (IMS), as mulheres notam ressecamento importante e pele mais fina.
“Juntamente com outros sintomas, esses sinais podem demonstrar que a paciente já está na perimenopausa, um período que antecede a menopausa. Então, os médicos devem estar atentos aos sinais clínicos relatados pela paciente”, comenta o médico.
Igor explica que, conceitualmente, a menopausa é marcada pela suspensão definitiva da menstruação com consequente queda na produção de estrogênio. “Como resultado, a mulher passa a apresentar uma série de sintomas, incluindo irritabilidade, mudanças drásticas de humor, sudorese excessiva, cansaço intenso, ondas de calor e perda de massa óssea e massa magra. Mas também aparecem sintomas na pele, o que mexe com a autoestima da mulher”, diz o especialista.
Segundo Paola, em geral os sintomas da menopausa se iniciam por volta dos 47 anos de idade, podendo variar de mulher para mulher. “As mulheres podem ter a sensação de pele ‘esturricada’ e ‘craquelada’”, afirma a médica.
Mas, por não existirem métodos para prevenir ou retardar a menopausa, que é definida geneticamente, é importante adotar estratégias para lidar com seus efeitos na pele. Segundo a farmacêutica Maria Eugênia Ayres, gestora técnica da Biotec, para combater a desidratação e a perda de elasticidade características dessa fase, é importante optar por produtos tópicos que atuem na revitalização, hidratação e proteção da pele, como o Dermopausa Out, desenvolvido pela Biotec.
“Esse produto conta com ingredientes como Epinutrix, que reforça a barreira cutânea e contribui para hidratação e nutrição da pele, Alistin, um poderoso antioxidante que impede a degradação do colágeno, e Densiskin, que forma um filme sobre a pele e atua na retexturização do relevo cutâneo, além de estimular a síntese de elementos importantes para a pele, o que contribui com a redução de linhas de expressão”, diz a especialista.
Além da hidratação e do uso de antioxidantes, Paola Pomerantzeff ainda ressalta a importância da utilização diária de um fotoprotetor. “Também é interessante apostar nos procedimentos que estimulam a produção de novas fibras de colágeno, como os bioestimuladores injetáveis e o ultrassom microfocado”, explica a dermatologista.
Mas, além do cuidado tópico, é fundamental também investir na suplementação oral para combater de maneira global as alterações causadas na pele pelas mudanças hormonais características da menopausa.
“Os suplementos indicados para mulheres menopausadas devem ser capazes de promover síntese de colágeno enquanto a protegem contra a degradação”, diz Maria Eugênia, que indica a fórmula Dermopausa In, que é capaz de atuar contra o afinamento e a flacidez da pele por combinar Exsynutriment e Glycoxil. “Enquanto o Exsynutriment estimula a síntese de colágeno para fortalecer a pele e melhorar sua firmeza e elasticidade, o Glycoxil protege o colágeno contra os danos causados pela glicação, contribuindo para uma pele mais firme, uniforme e radiante e preservando sua juventude”, pontua a farmacêutica.
Mas vale lembrar que, para realmente solucionar os impactos na pele causados pela menopausa, é fundamental também atuar sobre sua causa, que é hormonal. Dessa forma, a terapia de reposição hormonal pode ser indicada.
“A terapia hormonal consiste geralmente no uso de estrogênios, em diversas vias de aplicação, variando da forma oral, gel na pele ou na região da vulva e vagina e adesivos transdérmicos, além de implantes hormonais. Toda essa terapia visa manter os níveis de hormônios femininos em valores próximos aos encontrados durante a vida reprodutiva da mulher. São tratamentos bastante seguros, desde que monitorados por um médico regularmente”, comenta Igor Padovesi.
“A reposição hormonal, por muitos anos, foi considerada maléfica, com riscos. Hoje sabemos que ela é benéfica para mulher e sua qualidade de vida. É um direito da mulher discutir sobre reposição hormonal durante a menopausa e uma obrigação médica avaliar e prescrever a melhor reposição para cada mulher. A reposição hormonal além de melhorar fogachos e insônia, melhora a qualidade da pele”, diz Paola Pomerantzeff.
Então, ao notar sintomas da menopausa, o mais importante é buscar um médico para receber tratamento adequado.
(*) HOMEWORK inspira transformação no mundo do trabalho, nos negócios, na sociedade. É criação da Compasso, agência de conteúdo e conexão.