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Como o inverno interfere no humor e na saúde mental; entenda

Psiquiatra explica como a falta de sol provoca sentimentos de tristeza e fala sobre formas de prevenção e tratamento

7 ago 2021 - 09h31
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Segundo especialista,
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Foto: Shutterstock / Saúde em Dia

É comum ouvir pessoas dizerem que se sentem tristes ou até menos motivadas em dias frios e nublados. Apesar de parecer um simples "senso comum", as baixas temperaturas realmente podem interferir no humor e na saúde mental das pessoas. Esse fenômeno é chamado também de depressão sazonal.

De acordo com a Dra. Renata Nayara Figueiredo, psiquiatra e membro da Associação Brasileira de Psiquiatria, as causas específicas da depressão sazonal seguem desconhecidas e variam de pessoa para pessoa. "Pode ser uma queda nos níveis de serotonina, assim como alterações nos níveis de melatonina e vitamina D. Tudo isso tem interferência direta no humor e qualidade de sono das pessoas, por exemplo", explica.

Ainda segundo a médica, em todas as possibilidades, a maior responsabilidade não é do frio, mas sim da menor incidência de luz solar neste período. "A depressão sazonal pode se dar, inclusive, por uma alteração do relógio interno da pessoa, levando a sentimentos de tristeza e desânimo", afirma.

Prevenção e tratamento

Apesar de não ser muito falada e ter menos incidência no Brasil, por se tratar de um país com muito sol e estações não tão bem definidas, é importante estar atento e procurar o auxílio de um psiquiatra assim que aparecerem os primeiros sintomas.

"É recomendado cultivar pensamentos mais positivos, praticar atividades físicas, manter a vida social, tentar ter uma alimentação balanceada, se expor mais ao sol quando possível e manter a rotina de sono. Além disso, evitar ou diminuir o consumo de álcool, cafeína, tabaco e outras drogas", indica Dra. Renata.

Uma vez que os sintomas da depressão sazonal são os mesmos que os da depressão comum, o tratamento também ocorre da mesma forma. "Inclui tanto a parte tradicional, como antidepressivos, terapia e atividade física, quanto fototerapia com luz artificial e reposição de vitamina D", finaliza a psiquiatra.

Fonte: Dra. Renata Nayara Figueiredo, psiquiatra e membro da Associação Brasileira de Psiquiatria.

Saúde em Dia
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