Script = https://s1.trrsf.com/update-1731009289/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Como prevenir o infarto? Descubra os cuidados necessários

Se alimentar bem, praticar exercícios físicos e ficar longe do cigarro são medidas fundamentais para prevenir o infarto. Entenda!

2 abr 2024 - 19h09
(atualizado às 21h18)
Compartilhar
Exibir comentários

O infarto acontece decorrente da interrupção do fluxo de sangue a partir da obstrução das artérias coronarianas. "Existem 5 tipos desse infarto, sendo o mais prevalente aquele que ocorre por causa de uma condição chamada aterosclerose, que consiste na formação de placas dentro das artérias, causando a diminuição ou a abrupta parada do fluxo de sangue para determinada parte do coração", explica a Dra. Nina Azevedo, cardiologista.

Veja o que fazer para evitar o infarto |
Veja o que fazer para evitar o infarto |
Foto: zinkevych/Freepik / Boa Forma

Os principais fatores de risco do infarto incluem diabetes, hipertensão, obesidade, sedentarismo, tabagismo, colesterol alto, alimentação inadequada e estresse. "Especialmente nas mulheres na menopausa, as alterações hormonais podem favorecer ainda mais a ocorrência da situação", destaca.

O sintoma mais comum é uma forte dor no peito que irradia para membros superiores e para a região da mandíbula. Além disso, o paciente pode ter formigamento pelo corpo, enjoo, transpiração excessiva, dificuldade para respirar, palidez cutânea, fadiga intensa e dor na boca do estômago.

"Esses sinais são crescentes e pioram gradativamente nas horas seguintes", afirma o Dr. Elcio Pires Junior, cirurgião cardiovascular e membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular.

O diagnóstico do infarto tem que ser feito por um médico qualificado e o mais rápido possível. "Ao notar qualquer um desses desconfortos, procure um atendimento de emergência imediatamente. Quanto mais precoce for a identificação do infarto, melhor é o prognóstico do paciente", alerta Azevedo.

Como prevenir o infarto?

Tenha uma alimentação saudável e equilibrada

De acordo com  Priscila Bernardes, coordenadora do curso de Nutrição do Centro Universitário Newton Paiva, a alimentação desempenha um papel significativo tanto na prevenção quanto no manejo das condições cardíacas, incluindo o infarto. "Enquanto alguns alimentos podem melhorar a função do coração, outros podem aumentar o risco de problemas nesse órgão", conta ela.

Para prevenir o infarto, é necessário evitar o consumo de alimentos ultraprocessados, ricos em sal, gorduras saturadas e em açúcares adicionados e carboidratos refinados.

"Dê preferência a alimentos ricos em ômega-3, como peixes, e aos vegetais e frutas, que também fazem bem à saúde geral do nosso organismo. Também recomendo as oleaginosas, por exemplo, nozes e castanha-de-caju", orienta o médico.

Faça exercícios físicos regularmente

Embora involuntário, o coração é um músculo que deve ser fortalecido por meio da prática regular de atividade física, assim como os outros que fazem parte do corpo humano. Ter um estilo de vida ativo ajuda a controlar e reduzir alguns fatores de risco do infarto, combatendo a obesidade, o colesterol ruim, a hipertensão, a diabetes e, é claro, o sedentarismo.

Evite cigarros, inclusive o eletrônico

"A fumaça do cigarro aumenta os níveis de LDL, ou colesterol 'ruim', e de uma gordura no sangue chamada triglicerídeos. Dessa forma, uma placa de gordura pode se acumular em suas artérias, aumentando o risco de infartos", afirma a  Dra. Caroline Reigada, nefrologista a intensivista.

Realize exames periodicamente

Segundo o Dr. Elcio, as doenças cardiovasculares, muitas vezes, podem ser silenciosas, ou seja, não apresentarem sintomas até que o quadro mais grave ocorra.

Nesse sentido, passar em consultas médicas e manter os exames em dia são cuidados indispensáveis para evitá-las, uma vez que contribuem para a detecção precoce de qualquer anormalidade.

"Quem possui histórico familiar de cardiopatias, hipertensão ou diabetes deve prestar ainda mais atenção aos hábitos do dia a dia, além de realizar seus exames de sangue, ecocardiograma, teste de esforço, raio-X de tórax e eletrocardiograma com mais frequência", enfatiza o cirurgião cardiovascular.

Boa Forma
Compartilhar
Publicidade
Seu Terra












Publicidade