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Como se proteger da nova variante de covid e qual é a vacina mais atualizada disponível?

Três cidades brasileiras diagnosticaram a nova variante do vírus em agosto e setembro deste ano.

14 out 2024 - 15h16
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Foto: Boasaude Inc. / Boa Saúde

Uma linhagem do vírus Sars-CoV-2 que vem se espalhando pelo mundo foi detectada no Brasil. A linhagem, chamada de XEC, que pertence à variante Ômicron, foi identificada no Rio de Janeiro, em São Paulo e em Santa Catarina. As informações são da Agência Brasil 

O primeiro achado foi realizado pelo Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) em amostras referentes a dois pacientes residentes na capital fluminense, diagnosticados com covid-19 em setembro. 

Depois das sequências do Rio de Janeiro, também foram depositados, por outros grupos de pesquisadores, genomas da linhagem XEC decodificados em São Paulo, a partir de amostras coletadas em agosto, e em Santa Catarina, de duas amostras coletadas em setembro.

Análises indicam que a XEC surgiu pela recombinação genética entre cepas que circulavam anteriormente. O fenômeno ocorre quando um indivíduo é infectado por duas linhagens virais diferentes simultaneamente. 

Como se proteger da nova variante?

Em entrevista ao Terra Você, José Geraldo Leite Ribeiro, médico epidemiologista do Fleury Medicina e Saúde, explicou que a variante mais recente da Covid-19 tem provocado internações, principalmente nos maiores de 65 anos de idade. 

A vacina atualmente usada no Brasil, embora não atualizada especificamente para a variante, consegue, nos até quatro meses do seu uso, proteger essa faixa etária contra a Covid-19 nas suas formas graves.

“Portanto, é muito importante que os maiores de 65 anos estejam com seus reforços atualizados. Lembrando que no caso de sintomas iniciais, também hoje existe tratamento eficaz disponível nas unidades básicas de saúde”, alerta o especialista.

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Qual é a vacina mais atualizada disponível?

O Ministério da Saúde enfatiza que as vacinas disponíveis nos postos de vacinação continuam efetivas contra as formas graves da doença. O esquema vacinal completo, incluindo as doses de reforço, quando recomendado, é essencial para que se possa dar continuidade nas ações de vacinação.

A vacina recomendada para dose de reforço para os grupos prioritários em 2024 depende da faixa etária. 

  • Faixa etária de 5 a 11 anos: Vacina COVID-19 Pfizer – frasco de tampa laranja.
  • Faixa etária a partir de 12 anos de idade: Vacina COVID-19 bivalente (vacina Comirnaty bivalente) – Pfizer (frasco de tampa cinza).

Pessoas que não pertencem aos grupos prioritários e não possuem esquema primário (duas doses) também devem se vacinar em 2024. 

O MS destaca que os esquemas primários de vacinação contra a COVID-19 não são mais recomendados rotineiramente para pessoas com 5 anos de idade ou mais que não pertencem aos grupos prioritários. 

“Contudo, se um indivíduo que não tenha sido vacinado anteriormente (nenhuma dose prévia) ou tenha recebido apenas uma dose da vacina optar por se vacinar, poderá iniciar e/ou completar o esquema primário, composto por duas doses, com um intervalo de 4 semanas entre elas”, destaca a pasta.

De acordo com o epidemiologista, o Hemisfério Norte começou a utilizar agora no mês de outubro uma vacina já atualizada para as variantes mais recentes. Ele acredita que no primeiro semestre de 2025, ela estará disponível no Brasil.

Vacinação é a melhor prevenção

O Ministério da Saúde destaca que as vacinas contra a Covid-19 tiveram grande impacto na redução da morbimortalidade da doença, tendo evitado muitos óbitos e internações no Brasil desde a sua introdução. 

Quando infectada pelo vírus, a pessoa vacinada conseguirá combatê-lo rapidamente, pois já tem imunidade contra ele e assim evoluirá de modo assintomático ou com doença leve (maioria dos casos). 

“Sem dúvida, a melhor forma de se prevenir contra a Covid-19 é estando com as vacinas em dia. A vacinação, sem dúvida, é a forma mais importante de se prevenir a doença”, conclui o médico epidemiologista.

Fonte: Redação Terra Você
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