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Como um projeto de hospitais de ponta ajudou a salvar mais de 11 mil pacientes no SUS

Projeto de capacitação das equipes implementado com dinheiro de isenção fiscal já poupou R$ 548 milhões dos cofres públicos

1 jul 2023 - 03h12
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Uma iniciativa inédita envolvendo alguns dos hospitais mais conceituados do País está ajudando a melhorar os serviços oferecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e a salvar vidas. O programa Saúde em Nossas Mãos já conseguiu evitar 11.243 casos de infecção hospitalar e salvar mais de 4 mil pessoas desde que foi criado, há cinco anos, segundo levantamento inédito divulgado esta semana.

Programa Saúde em Nossas Mãos já conseguiu evitar 11.243 casos de infecção hospitalar e salvar mais de 4 mil pessoas
Programa Saúde em Nossas Mãos já conseguiu evitar 11.243 casos de infecção hospitalar e salvar mais de 4 mil pessoas
Foto: Divulgação / Estadão

A iniciativa é do Ministério da Saúde em parceria com os hospitais Alemão Oswaldo Cruz, Beneficência Portuguesa de São Paulo, HCor, Albert Einstein, Moinhos de Vento e Sírio-Libanês, todos eles com acreditação internacional. Profissionais desses hospitais treinam colegas em mais de 300 Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) do SUS nas melhores práticas para combater a infecção hospitalar - um dos maiores problemas nas unidades fechadas.

"Quando estamos tratando de doentes muito graves, nada é simples: manejar um respirador, trocar um cateter, mexer no paciente, tudo tem risco muito alto", explicou o CEO do HCor, Fernando Torelly, representante dos hospitais junto ao programa do SUS. "Nós vamos aos hospitais, fazemos treinamento das equipes, qualificação, monitoramento de indicadores de infecção hospitalar, ajudamos a implementar os protocolos dos nossos hospitais, isso passa por higiene da equipe, manuseio do paciente, entre outras coisas. Com isso, estamos atingindo um padrão ouro, equivalente aos dos melhores hospitais do mundo, com baixo número de infecções."

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  • "Um paciente quando tem uma infecção hospitalar, ele fica mais tempo internado, gasta mais dinheiro público", explicou Torelly. "Além disso, ele ocupa um leito que poderia estar sendo usado por um outro paciente."

    O dinheiro para a implementação dos treinamentos vem da isenção fiscal oferecida aos hospitais pelo governo. Em vez de pagar determinados impostos, eles podem optar por investir em alguns programas. No caso do HCor, por exemplo, o montante é de R$ 60 milhões, segundo Torelly.

    Estadão
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