Conheça 8 erros comuns sobre fertilidade feminina
Se existe uma coisa que todo adulto sexualmente ativo sabe é de onde vieram os bebês. Certo? Nem sempre. De acordo com o site Health, é cada vez mais comum encontrar casais que procuram médicos por problemas que não existem. A prova disso é que um estudo da Nova Zelândia mostrou que 74% das mulheres presentes em clínicas de fertilidade estavam ali de forma equivocada.
O site preparou então uma lista com oito erros comuns quando o assunto é fertilidade feminina. Confira:
1. 40 é o novo 30
É cada vez mais comum encontrarmos mães pela primeira vez acima dos 35 anos. As forças econômicas e sociais que contribuíram para essa realidade são as mesmas que levaram as mulheres a acreditar que a fertilidade pode durar até depois dos 40 anos. Infelizmente, isso não é verdade. Estudos indicam que a infertilidade pode acometer até 64% das mulheres entre 40 e 44 anos. Aos 20 anos, essa taxa é de apenas 6%.
2. Não há pressa
Um estudo com mais de 5 mil casais entre 1940 e 1950 mostrou que pelo menos 85% deles concebia um bebê em até um ano. Historicamente, essa ficou sendo o período médio para considerar procurar um médico ao tentar engravidar. No entanto, isso vale apenas para mulheres com até 35 anos e a saúde perfeita. Mais do que isso, a mulher deve procurar ajuda o quanto antes, pois esperar, nesse caso, faz toda a diferença.
3. Nós fazemos sexo em quantidade suficiente
A rotina cada vez mais atribulada do casal interfere diretamente na concepção simplesmente porque altera a rotina de relações sexuais do casal. Pense que um casal saudável e fértil, em seus 20 e poucos anos, terá apenas 25% de chance de conceber um bebê mesmo tendo relações no dia exato da ovulação. É uma janela que se abre apenas 4 dias ao mês e, sem planejamento, fica quase impossível engravidar.
4. O problema deve ser comigo
Muitas crenças históricas e culturais levam as mulheres - e muitos homens também - a acreditar que os problemas de fertilidade são sempre relacionados às mulheres. Não é uma conclusão ilógica, já que o sistema reprodutor feminino é de fato mais complexo. Mas homens também possuem problemas com o esperma: cerca de 35% dos casais com infertilidade são do lado masculino.
5. Eu só preciso relaxar
Não há dúvidas de que altos níveis de estresse estão associados com a infertilidade. O problema é que ainda não é claro como os hormônios envolvidos nessa reação do corpo afetam a fertilidade feminina. Por isso, a questão às vezes se torna polêmica. Alguns estudos com acupuntura, por exemplo, mostraram que a prática pode aumentar a fecundação; outros, no entanto, mostram que não alteram em nada a concepção. Baixar os níveis de estresse realmente pode ajudar o organismo no geral e, por isso, é a forma mais indicada de começar a se cuidar ao tentar engravidar.
6. Tratamentos para fertilidade vão me fazer ser mãe de múltiplos
Mães com mais de cinco irmãos gêmeos são o pesadelo da maior parte das mulheres que procuram tratamentos para engravidar. Mas esses casos não são regra. Por ser de alto risco, profissionais da saúde estão trabalhando para reduzir o número de bebês durante a fertilização.
7. Fertilização in vitro é muito cara
Esta é realmente uma opção cara para quem luta contra a infertilidade. Mas, com a alta demanda do mercado, muitos planos de saúde já cobrem esse tipo de tratamento. Além disso, muitas clínicas sabem das condições financeiras dos clientes e oferecem formas mais confortáveis de pagamento. Converse com seu médico e tente um acordo.
8. Celebridades têm bebês com fertilização in vitro aos 40 e 50 anos, então eu também posso fazer o mesmo
Enquanto o tratamento in vitro tem altas taxas de sucesso em mulheres jovens (cerca de 48% das inserções resultam em gravidez), em mulheres acima dos 43 anos, elas dão resultado apenas em 9% delas. Além disso, mais da metade dessas grávidas perderam o bebê logo depois. A maior parte das clínicas nem oferece o tratamento a mulheres com mais de 45 que queiram fertilizar os próprios óvulos. A maior parte das celebridades usa óvulos doados, o que é uma excelente opção, mas pede preparo emocional da família.