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Consórcio aponta 598 mortes e 17.086 infecções por covid-19

Com isso, o total de óbitos é de 43.389 e o de contaminações, de 867.882, neste domingo, 14

14 jun 2020 - 20h12
(atualizado às 20h22)
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O Brasil registrou 598 mortes e 17.086 novas infecções de coronavírus nas últimas 24 horas, segundo dados do levantamento realizado pelo Estadão, G1, O Globo, Extra, Folha e UOL junto às secretarias estaduais de Saúde. Com isso, o total de óbitos é de 43.389 e o de contaminações, de 867.882, neste domingo, 14.

 Atendimento de pacientes com covid-19 em estado grave na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Municipal de Osasco, na Grande São Paulo
Atendimento de pacientes com covid-19 em estado grave na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Municipal de Osasco, na Grande São Paulo
Foto: MISTER SHADOW/ASI / Estadão

Em números absolutos, o Brasil é, desde sexta-feira, o segundo país no mundo com mais mortes por covid-19, atrás apenas dos Estados Unidos, que contam 115,5 mil óbitos, de acordo com os números da Universidade Johns Hopkins atualizados até 20h deste domingo.

Mais afetados

O Estado de São Paulo é, desde o início da pandemia no País, o local mais afetado. Nas últimas 24 horas, foram registradas 113 mortes e 5.327 contaminações, elevando o total para 10.694 e 178.202, respectivamente, o equivalente à população inteira de cidades como Itu ou Bragança Paulista.

Já o Estado do Rio de Janeiro registrou 54 mortes por covid-19 e 2.009 novos casos da doença no período de 24 horas. Agora são 7.672 mortes e 79.572 casos no total. A capital fluminense superou a marca de 5 mil mortes, chegando a 5.043, e é o município com o maior número de mortos e de casos (41.768) no Estado.

O Norte e o Nordeste também têm números superlativos da doença. O Ceará, que é o Estado nordestino que mais acumula contaminações, registrou 202 novos casos de sábado para domingo e 32 mortes no mesmo período. São, agora, 4.885 óbitos e 76.833 infecções.

Já o Amazonas, que detém os maiores números no Norte, passou de 56.026 infecções para 56.506, com o acréscimo das 480 de ontem para hoje. E as mortes passaram de 2.465 para 2.492 (acréscimo de 27).

Reabertura precoce?

A última semana foi marcada pela flexibilização do isolamento em várias capitais brasileiras, incluindo São Paulo, Rio de Janeiro, Belém (PA) e Fortaleza (CE), embora as pessoas ainda devam seguir as regras de distanciamento social. No interior paulista, também houve uma grande movimentação em Campinas e Ribeirão Preto.

Na opinião de professores da Universidade de São Paulo (USP), o governo de São Paulo errou no processo de retomada econômica. "Não há nenhum país que trabalhou com quarentena e relaxamento de mobilidade simultaneamente", afirmou o professor Domingos Alves, professor da Faculdade de Medicina da USP Ribeirão Preto.

O primeiro caso de covid-19 em Pequim, na China, foi detectado na quinta-feira, 11, após dois meses sem o registro da doença. Depois disso, onze bairros residenciais no sul da cidade foram bloqueados.

Balanço da imprensa

O balanço do coronavírus no Brasil é resultado da parceria entre os jornalistas dos seis meios de comunicação, que se uniram em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso aos números completos da pandemia. O Ministério da Saúde recuou quanto à divulgação parcial dos dados, mas, mesmo assim, o consórcio dos veículos de imprensa continua com o levantamento próprio a fim de informar os brasileiros sobre a evolução da doença.

Neste domingo, o Ministério da Saúde divulgou 17.110 mil casos novos e 612 óbitos nas últimas 24 horas, totalizando 867.624 contaminações e 43.332 mortes acumuladas. A taxa de letalidade é de 5%, ou 20,6 mortes a cada 100 mil habitantes.

Estadão
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