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Consumo moderado de álcool aumenta sistema imunológico, diz estudo

O estudo, conduzido com macacos, mostra pela primeira vez que o este consumo aumenta a resposta à vacinação

20 dez 2013 - 15h07
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<p>Uma taça de vinho diária não faz mal a ninguém, diz estudo que comprova a eficácia do álcool na eficácia do sistema imunológico</p>
Uma taça de vinho diária não faz mal a ninguém, diz estudo que comprova a eficácia do álcool na eficácia do sistema imunológico
Foto: Getty Images

Uma notícia promete diminuir a culpa de quem curte um bom vinho, especialmente nesta época do ano. Cientistas descobriram que o consumo moderado de álcool pode reforçar o sistema imunológico e a habilidade do corpo para lutar contra infecções. As informações são do site do jornal britânico Daily Mail.

A pesquisa pode abrir novos caminhos na busca pela melhora da defesa imunológica das pessoas, beneficiando as populações mais vulneráveis, como os idosos - que já se mostraram menos aptos a serem curados com a vacina contra a gripe, por exemplo.

O estudo, conduzido por um imunologista da University of California, foi publicado no jornal Vaccine. Os resultados podem ajudar os especialistas a entender como o funcionamento do sistema imunológico.

O fato de que o consumo moderado de álcool, como uma taça de vinho no jantar, está associado à baixa mortalidade, já é conhecido. Mas o estudo, conduzido com macacos, mostra pela primeira vez que o este consumo aumenta a resposta à vacinação.

O experimento foi realizado com 12 animais, que incialmente foram vacinados contra a varíola. Em seguida, tiveram acesso a 4% de etanol, bem como água e alimentos, para que consumissem por conta própria.

Eles foram monitorados ao longo de 14 meses, sendo que as vacinas voltaram a ser aplicadas sete meses depois. O time comprovou que o consumo de álcool, como acontece com os humanos, variava bastante. “Alguns bebiam uma grande quantidade de etanol, enquanto outros beberam com moderação", disse o professor Ilhem Messaoudi.

Os animais que consumiram mais álcool mostraram uma média de concentração de etanol no sangue maior do que o limite legal, de 0,08%, e foram designados como “bebedores compulsivos”. Já os que consumiram menos mantiveram esta concentração entre 0,02 e 0,04% e foram classificados como “bebedores moderados”.

“Antes de consumir álcool, todos os animais apresentaram respostas semelhantes à vacinação", disse Messaoudi. Depois da exposição ao etanol, no entanto, os animais apresentaram respostas significativamente diferentes. Os que tomaram mais álcool tiveram as respostas diminuídas.

Eles concluíram, assim, que o consumo moderado resulta em uma redução de causas de mortalidade como as doenças do coração. O abuso excessivo de álcool mata prematuramente 22 mil pessoas no Reino Unido e 25 mil nos Estados Unidos, anualmente, segundo o Pru Health.  

Fonte: Terra
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