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Covas reforçará fiscalização e lacrar serviço não essencial

Prefeito da capital de São Paulo afirmou que estabelecimentos podem ter alvará de funcionamento cassado em caso de reincidência

27 abr 2020 - 13h49
(atualizado às 14h15)
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SÃO PAULO - A fiscalização do cumprimento da quarentena diante do novo coronavírus por estabelecimentos que oferecem serviços considerados não essenciais na capital será intensificada nesta semana e os locais encontrados abertos serão lacrados – em caso de reincidência, o alvará de funcionamento será cassado. Segundo o prefeito Bruno Covas (PSDB), uma ação de conscientização da população por meio de um bloqueio na Radial Leste foi realizada nesta segunda-feira, 27.

Bruno Covas (PSDB) diz que fiscalização de cumprimento da quarentena por serviços não essenciais será intensificada
Bruno Covas (PSDB) diz que fiscalização de cumprimento da quarentena por serviços não essenciais será intensificada
Foto: Divulgação/Prefeitura de SP / Estadão Conteúdo

"Temos 2 mil fiscais das 32 subprefeituras fazendo essa fiscalização e já pedi para reforçar isso a partir desta semana para que a gente possa tentar reduzir o número de casos de denúncias que foram feitas ao 156 e ainda não foram averiguadas para que a gente possa seguir a determinação da Prefeitura, que é encontrando um comércio não essencial aberto, fechar, lacrar, passar pela fase da multa, ou seja, não vamos nem multar e, em uma reincidência, cassar o alvará de funcionamento. Não dá para flexibilizar isso, qualquer reabertura a partir do dia 11 ainda depende do aval da área da ciência, da vigilância sanitária, seja do município ou do Estado."

Covas informou que, no início do dia, a gestão municipal realizou um bloqueio educativo com foco na necessidade de que o isolamento social seja mantido e informou que a ação pode ser ampliada para outras regiões da cidade.

"Hoje, a partir das 7 horas, a gente começou a fazer uma ação na Radial Leste para fazer um bloqueio educativo para a população para não apenas levar informação, mas para a Prefeitura estar preparada para, se for o caso, fazer novos bloqueios para poder restringir ainda mais a circulação de pessoas. Baixar de 50% é algo que acende a luz vermelha e deixa a gente ainda mais preocupado e faz a gente reforçar essa solicitação. Ficar em casa é um ato humanitário e a gente espera que a população faça para colaborar com o poder público neste momento da pandemia."

Novos leitos

Também nesta segunda, a Prefeitura anunciou a entrega de 100 leitos de enfermagem em uma unidade anexa ao Hospital Municipal M'Boi Mirim - Dr. Moysés Deutsch, na zona sul da capital.

"É uma estrutura que, depois da pandemia vai permanecer. São mais 100 leitos de enfermagem, que também liberam alguns dos leitos da estrutura antiga para virar leitos de UTI, totalizando 514 leitos específicos na luta em combate ao coronavírus", diz Covas. De acordo com o prefeito, 574 profissionais serão contratados para atuar na unidade.

A obra teve início em 24 de março, com investimento de R$ 13,5 milhões, e foi realizada em parceria com a iniciativa privada – o Hospital Israelita Albert Einstein, Ambev e Gerdau são as empresas parceiras.

Segundo a gestão municipal, o hospital será referência para o novo coronavírus na região, que engloba 1,3 milhão de habitantes.

Estadão
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